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Educação

Metodologia Ssa

Instituto Inocência

A metodologia SSA (Saber, Sentir e Agir) é uma abordagem voltada para a prevenção do abuso sexual infantil, que busca capacitar as crianças a se protegerem contra possíveis situações de abuso, capacitando também, a população em geral de como proceder frente ao tema ou a relatos de vítimas. Ela se baseia em três pilares fundamentais: Saber: A primeira parte envolve ensinar às crianças o conhecimento necessário sobre seus corpos e suas partes íntimas. Isso inclui educá-las sobre anatomia básica e explicar a importância de cuidar de seu próprio corpo sem apresentar qualquer tipo de conotação pejorativa ou sexualizada ou inapropriada para a faixa etária do ouvinte.. Sentir: A segunda etapa visa desenvolver a capacidade das crianças de reconhecerem seus próprios sentimentos e sinais de que algo não está certo ou que a intenção de outra pessoa não é apropriada. Isso envolve ajudá-las a compreender e confiar em seus instintos e sentimentos desconfortáveis. Agir: A terceira e última parte da metodologia incentiva as crianças a agirem de maneira assertiva e eficaz quando se depararem com uma situação de abuso potencial. Isso inclui a promoção de ações como correr, gritar e buscar ajuda imediatamente até que alguém possa lhe ajudar e cessem as tentativas ou a recorrência da violência. As crianças também são encorajadas a contar para alguém de confiança caso isso tenha acontecido no passado, para serem acolhidas e tratadas.. Essa abordagem é implementada de maneira lúdica e adaptada de acordo com a faixa etária atendida. Músicas autorais e atividades interativas são usadas para tornar o aprendizado mais envolvente e facilitar a retenção das informações. O objetivo principal da metodologia SSA é capacitar as crianças a se prepararem e evitarem situações de abuso sexual. Ela visa promover a conscientização, a confiança e a ação assertiva, ajudando as crianças a se protegerem de possíveis ameaças e a buscar ajuda quando necessário. Essa abordagem tem se mostrado eficaz na prevenção do abuso sexual infantil, ao desenvolver nas crianças compreenção do que o abuso, oferecendo passo a passo para enfrentar a situação e especialmente para que não guarde segredo caso ocorra. Uma metodologia testada e validada que proporciona segurança e autonomia para a criança.

Temas: Educação Saúde Ver mais

Metodologia Themis De Acesso À Justiça

Themis - Gênero, Justiça e Direitos Humanos

Visa ao enfrentamento e à superação dos obstáculos que impedem o acesso das mulheres à justiça. Em seu cerne está a educação jurídica popular voltada à formação de mulheres com baixa renda.

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Meu Bairro Brincante

Coletivo Massapê

Meu bairro brincante é um método de inclusão das crianças nos processos de planejamento, tomada de decisão, execução e gestão dos espaços públicos das nossas cidades. Partindo da prerrogativa de que as crianças são sujeitos ativos, o método desenvolvido pelo Coletivo Massapê está inserido na compreensão de que o território deve favorecer o desenvolvimento integral da criança. Trata-se de um processo pedagógico de fortalecimento da consciência cidadã dos pequenos e da ativação de uma rede de cuidado entre os diferentes atores sociais em prol da construção de espaços urbanos inclusivos, saudáveis e vivos no entorno das escolas.

Temas: Educação Habitação Ver mais

Microcrédito Solidário Do Banco Comunitário Do Preventório

Associação Para o Desenvolvimento Solidario do Preventório

O Banco Comunitário do Preventório no Morro do Preventório, em Niterói-RJ, promove o desenvolvimento local sustentável implementando projetos de Economia Solidária, Economia do Mar, Economia Culturas e pesquisa nas favelas. Uma das principais ações do Banco Comunitário do Preventório é o Microcrédito Solidário, que é gerido em conjunto com a comunidade para atender as demandas locais e dos de empreendimentos da Economia Solidária, como catadores, artesãos, pescadores e fazedores de cultura. Desde a gestão dos fundos de microcrédito até à implementação das linhas de crédito, estabelecemos metodologias participativas em que todos os atores fazem parte de todos os processos do microcrédito.

Temas: Educação Renda Ver mais

Micromundo Hipertextual & Informática Na Educação

Universidade Federal de Juiz de Fora

O termo “micromundo hipertextual” significa uma escritura eletrônica multirepresentacional que possibilita agregar e disponibilizar, na internet, diferentes recursos didáticos, tais como textos, imagens, animações, vídeos e tarefas computadorizadas. Tecnicamente, um sistema computacional que opera sobre a alternância de meios que oferecem ao usuário final não apenas a possibilidade de ver dois ou mais documentos ao mesmo tempo, mas, sobretudo, a possibilidade de ziguezaguear entre eles. Essa Tecnologia Social, implementada em Linguagem de Hipertexto Baseada em Marcas (HTML), está gratuitamente disponível no repositório "PROJETO ZK DE INFORMÁTICA & EDUCAÇÃO", URL: http://www.projetozk.com

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Midiatismo Rural

MIDIATISMO RURAL

Esta tecnologia consiste na inclusão digital de trabalhadores e trabalhadoras rurais, via oficinas praticas sobre Midiativismo, buscando disputar a narrativa em defesa da Amazônia, nas ruas, nas florestas, nas águas, nas redes sociais e nas ondas sonoras, através de cursos a à distância. ‘‘Não há saber mais ou saber menos, há saberes diferentes’’, assim nos ensinou Paulo Freire, que este ano completa cem anos e nos deixou um lindo legado. A Partir das trocas destes diferentes saberes pautados em sonhos, vozes, projetos, conhecimento e ancestralidade. Essa prática foi realizada em 10 municípios da Amazônia e, nessa continuidade, deverá ocorrer em mais 10 (dez) municípios do Estado do Pará. O Instituto IDAMS tem sido parceiro da CONTAG na execução dessa Tecnologia Social e essa relação tem se aprofundado uma vez que visamos difundi-la e multiplicá-la em toda a base rural de atendimento da CONTAG.

Temas: Educação Meio ambiente Ver mais

Minibibliotecas

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

As Minibibliotecas levam à juventude rural e aos agricultores familiares conteúdos mediante estratégias pedagógicas, em linguagem acessível, em cartilhas, livros e materiais audiovisuais, para subsidiar os processos de inclusão social e desenvolvimento sustentável destes atores.

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Minissistemas Ecológicos Para A Formação Socioambiental Nas Periferias Urbanas

Fundação Julita

Metodologia educativa para promover a formação socioambiental em áreas de periferia urbana, a partir da consolidação de valores e da criação coletiva de minissistemas ecológicos, baseados em princípios da permacultura, associados à água, alimentos, saneamento e resíduos sólidos, com foco na autonomia e criatividade na busca de soluções ambientais. O ciclo formativo beneficia crianças e jovens a partir dos sete anos e também prevê formação para seus educadores. A tecnologia social foi aplicada na Fundação Julita e, posteriormente, replicada na Fábrica de Cultura do Jardim São Luís; beneficiando mais de 1 mil pessoas de baixa renda, moradores da periferia do distrito do Jardim São Luís-SP.

Temas: Educação Meio ambiente Ver mais

Miolagem

Grupo de Valorização Negra do Cariri - GRUNEC

O Grupo de Valorização Negra do Cariri - GRUNEC é um movimento negro pioneiro da região do Cariri cearense. Constituído formalmente em 21/04/2001, tem como uma de suas principais co-fundadoras a família Neves Carvalho, nas pessoas de Verônica Carvalho, Valéria Carvalho e Luciano Carvalho, descendentes de um povo quilombola da comunidade chamada Saco dos Cansanção, localizada na zona rural da cidade Araripina no estado do Pernambuco. Foi nessa comunidade que, a partir de seu bisavô Raimundo, escravizado liberto, muitas gerações de sua família fizeram moradia após sair do Estado do Piauí. A vinda da sua família para o Cariri, já marcada por uma história de retirantes, se deu com a partida do avô Fernando que fugia da seca da época, com destino ao Crato, local já reconhecido naquela época pela sua chapada verde e fontes d’água. Foi nesse contexto afrodiaspórico de reterritorialização não só geográfica, mas sobretudo identitária e cultural, de uma família descendente de quilombolas, que o GRUNEC adotou como tecnologia social em suas ações a "Miolagem", termo oriundo da expressão popular nordestina "miolo de pote". Para o GRUNEC, as co-fundadoras supracitadas sempre explicaram que seu avô dizia que o pote sempre vai ser cheio de alguma coisa, seja cheio de água ou, na sua ausência, cheio de ar, nunca vai ser algo vazio, como também por ser composto por barro - terra -, pois a sua essência também está em seu miolo, o “miolo do pote”, formado pelos compostos naturais essenciais à vida em sua dimensão (terra, água e ar). Na região Nordeste, "miolo de pote" é um termo popular usado para dizer que a conversa não tem fundamento, é algo sem importância. Contudo, "miolar" para o GRUNEC, a partir de um ensinamento ancestral passado há gerações, ressignifica o sentido comum para reafirmar que a fala de uma pessoa sempre vai guardar algo essencial dentro de si. Partindo desse aprendizado, o GRUNEC pratica a "miolagem" como sendo rodas de conversas que, podem até surgir de forma aleatória, mas nunca será vazia de sentido, respeitando o direito de falar, de expressar o que se sente, de ouvir e ser ouvido, já que todo mundo tem algo a contar de forma socioculturalmente situada com a sua realidade. Para as pessoas negras, que por muito tempo foram silenciadas, a dialogicidade é um aspecto fundamental para nossa existência e resistência enquanto povo em constante diáspora (difundir na dispersão). Essa é a razão de ser da tecnologia social da "miolagem" e guarda consigo os valores civilizatórios africanos da ancestralidade, oralidade, circularidade, Axé, espiritualidade, energia vital, ligação com a natureza, memória, solidariedade/ cooperação/comunitarismo, corporeidade, ludicidade e musicalidade. As ações do GRUNEC se materializam na "miolagem" por meio dos eventos em formato de roda de conversa, geralmente em um ambiente aberto, em contato com a natureza, com abertura para falas e reflexões mais abertas, sem roteiro pré-estabelecido. A "miolagem" já vem sendo reconhecida como tecnologia social e já foi utilizada em diversas ações e eventos do GRUNEC e outras instituições e movimentos.

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Monitor De Pobreza E Desigualdade (Monitor De Pobreza Y Desigualdad - Chile)

Techo (CHILE)

O Monitor de pobreza e desigualdade consolida a informação sócio territorial em uma plataforma Web de assentamentos precários (favelas). Essa tecnologia busca fortalecer a inovação tecnológica e social com as seguintes características: 1- Levantamento de informações que ficam disponíveis para serem adaptadas e aplicadas por outros TECHO’s, organizações sociais e governos; 2- Sistema de coleta de dados off-line; 3- Plataforma centrada nos assentamentos precários, para exibição de dados socioterritoriais e georeferenciamento; 4- Avaliada por jovens voluntários e por agentes comunitários, promovendo a consciência e ação social.

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