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Diagnóstico De Potencialidade E Identidades Culturais - Cidadania E Cocriação
Instituto Paulista de Cidades Criativas e Identidades Culturais
Trata-se da aplicação de metodologia dividida em cinco etapas para diagnosticar as potencialidades de uma cidade a partir das identidades culturais do local, propor ações práticas e políticas públicas com o objetivo de formar redes de cooperação envolvendo governo e sociedade. Importante considerar a compreensão de cultura a partir do conceito antropológico: modo de vida, costumes e hábitos- Tecnologia Social (TS). A TS trabalha com a definição de sustentabilidade intrínseca ao tripé da Cidade Criativa: Sustentabilidade, Conectividade e Cultura e avança para o conceito de Cidade Humana/Educadora, com foco na transformação do cidadão usuário da cidade em cocriador de seu espaço.
Temas: Renda Educação Ver mais
Doutores Das Águas Atendimento Médico E Odontológico Pelos Rios Da Amazônia
DOUTORES DAS ÁGUAS
A tecnologia social Doutores das Águas: atendimento médico e odontológico pelos Rios da Amazônia, tem como o foco principal melhorar a qualidade de vida da população de comunidades ribeirinhas em afluentes do Rio Negro, entre os estados de Amazônia e Roraima, e em comunidades em afluentes do Rio Madeira no estado do Amazonas, por meio da assistência médica, odontológica e ações educacionais para a saúde e bem-estar. Todos os anos no mês de abril uma equipe multidisciplinar de voluntários percorre 10 comunidades ribeirinhas com uma população total aproximada de 2.000 pessoas. Para isso além dos profissionais envolvidos a tecnologia conta com um barco ambulatório estruturado com salas de atendimento médico e odontológico, farmácia, estoque e dependências para a equipe de voluntários que se dedicam a esse trabalho.
Temas: Saúde Educação Ver mais
Diminuindo Distancias E Gerando Empoderamento No Mundo Globalizado
Centro Capacitação Profissional e Apoio Pedagógico para Deficientes Auditivos de Cubatão e Região (CECAP-DA)
A tecnologia tem como objetivo: inclusão, capacitação e empoderamento.Dessa forma, beneficia os alunos e proporciona ações que melhoram a autoestima construindo cidadãos competentes e produtivos integrados na sociedade ouvinte e não apenas conhecedores da prática e dos conceitos.Essa tecnologia prevê ferramentas que auxiliam na construção como novos recursos de informática e livros atualizados de português e libras além do mobiliário das salas de aula.
Temas: Educação Renda Ver mais
Desenvolvimento Integral De Comunidades No Pantanal
Ecoa - Ecologia e Ação
Com as especificidades necessárias às 5 regiões pantaneiras alcançadas, a tecnologia tem por base a mobilização para desenvolver o associativismo; educação;saúde;energia; uso sustentável de bens naturais e o planejamento em processos de previsão e mitigação frente aos eventos climáticos extremo
Temas: Renda Educação Ver mais
Desenvolvendo Autonomia E Protagonismo Através Da Auto-Organização De Estudantes
MOVIMENTO DE EDUCAÇÃO PROMOCIONAL DO ESPÍRITO SANTO
A auto-organização dos estudantes na Escola Família Agrícola de Boa Esperança é um um sistema integrado e previsto dentro do projeto político-pedagógico da escola, e tem como princípio a promoção do protagonismo e autonomia dos jovens na perspectiva de sua emancipação e engajamento socioprofissional, implicando ainda na promoção e no desenvolvimento social, econômico, cultural e político de suas comunidades. Pesquisas demonstram que os estudantes que passaram por este processo de formação, desenvolveram uma consciência crítica a respeito de diversos assuntos da sociedade, o que lhes dá condições para inserção no mundo profissional de forma autêntica e comprometida com a sociedade.
Temas: Educação Ver mais
Disperdiçômetro: A Escola Promovendo Conscientização E Criação De Estratégias Aplicáveis
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E CULTURA
O projeto teve início em janeiro de 2018 com o objetivo de aproximar a comunidade educacional sobre o consumo alimenta, atuando numa perspectiva da formação para conscientização utilizando os índices coletados na escola referente ao desperdício de comida diário dos estudantes e colaboradores, em especial no momento do almoço, gerando um comprometimento para todos os envolvidos que é possível desperdiçar menos alimentos, mudar hábitos e fazer uma reflexão desde pequeno quanto a relação individual e coletiva de como tomar decisões sobre a alimentação assumindo os seus limites de consumo para diminuir esse impacto global dos próximos anos. De todo modo, considerando que não é possível em um ambiente com 350 pessoas não gerar lixo orgânico, as atividades também perpassam pela criação de estratégias de destinação, haja vista que a escola possui uma horta cujos alimentos abastecem a cozinha e há um rebanho de ovelhas que podem fazer uso daquilo que considerado adequado para o seu alimento e gerar economia nos investimentos de ração.
Temas: Alimentação Educação Ver mais
De Olho Na Água
Fundação Brasil Cidadão para Educação Cultura Tecnologia e Meio Ambiente (FBC)
O Projeto De Olho na Água, norteado por indicadores a serem atingidos na década da biodiversidade (2011 a 2020), voltado para a gestão de corpos hídricos através da reversão de processos de degradação e promoção de práticas sustentáveis reunindo a implantação de tecnologias socais para uso racional da água, tendo em vista a segurança hídrica, conservação e preservação de ambientes e espécies, recuperação e ampliação de cobertura vegetal e fixação de carbono. Dentro de uma concepção sistêmica de território foram implantados canteiros bio-sépticos e cisternas de ferrocimento em 8 comunidades de Icapuí e 9 hectares de mangue recuperados com mais de 100 mil mudas produzidas e plantadas.
Temas: Educação Meio ambiente Recursos Hídricos Ver mais
Diário De Ideias: Inovação E Criatividade Na Educação
Universidade Federal de Uberlândia
A criação da tecnologia social denominada metodologia “Diário de Ideias: inovação e criatividade na educação” têm sua gênese em pesquisa de Doutorado em Educação da Profa Luciana Soares Muniz, com tese defendida em 2015 na Universidade de Brasília, assim como em minha trajetória de vivenciar a educação por mais de 18 anos. A metodologia tem sido efetivada desde 2018 em salas de aulas dos anos iniciais da educação básica. A opção pela educação, mais especificamente para atuar com crianças em fase de aprendizagem da escrita e da leitura, resguarda a inquietação da autora de ser este um aprendizado essencial para a ação das pessoas na vida e, outro motivo, por viver no Brasil, um país com altas taxas de analfabetismo. Acreditamos que é por meio da educação que impactamos o mundo e por isso a opção por atuar como professora, engajada em fazer a diferença na vida dos estudantes e temos o compromisso social de contribuir para a erradicação das taxas de analfabetismo do Brasil. Com os estudos e como professora, observei formas criativas em que a leitura e a escrita estavam presentes na vida dos estudantes. Percebemos que os estudantes, em momentos espontâneos, utilizavam pedaços de papéis que recolhiam do lixo ou do chão da sala de aula, para criarem: dobraduras, histórias e outros registros. As crianças guardavam essas produções dentro da mochila e não eram contempladas pelos professores nas aulas. Sentámos a angústia deles que desejavam registrar escritas dos murais da escola, para levarem para familiares, mas não dispunham de recurso para escrever, pois segundo as crianças, só tinham os cadernos das disciplinas e que apenas os professores poderiam autorizar o que escrever. Por não encontrarem espaços para livre expressão, observei que os estudantes buscavam lugares diversos da escola para deixarem uma marca, um registro, o que era feito de forma “escondida dos adultos” nas paredes da escola, nas carteiras da sala de aula e portas. Percebíamos o interesse dos estudantes pelo mundo digital, porém não encontravam um espaço para criarem algo próprio e compartilhar digitalmente. Havia nas crianças o desejo de ter um espaço livre para criarem, se expressarem e de compartilharem suas ideias e experiências vividas em diferentes contextos sociais. Sentíamos que a escola negligenciava as produções culturais, autorias e subjetividades das crianças. Diante dessas problemáticas, criei uma abordagem de ensino que denominei Diário de Ideias em ação, a qual resguarda a liberdade de expressão dos estudantes pelas várias linguagens, com ênfase no engajamento no planejamento escolar. O que envolvia as tecnologias da informação e comunicação com a produção de mídias tais como: plataforma digital, vídeos, músicas, jornal e PodCast. Assim como a utilização de resíduos sólidos descartados no lixo para criações de robôs, lousas para escrita e outros materiais. Abordagem que se organiza por um conjunto de três ações essenciais para a aprendizagem da leitura e da escrita: experienciar, registrar e compartilhar. Para isso, criamos alguns recursos: “Programa Web” para o diário digital, um álbum com músicas e poesias que expressam as ideias dos estudantes, o Kit Diário de Ideias, com jogos e livro de literatura infantil, assim como publiquei 08 livros para contribuir com o trabalho dos professores. A metodologia desenvolvida, parte de teorias que aprofundam sobre como a criatividade pode se expressar na aprendizagem da criança e favorecer o desenvolvimento da subjetividade, cuidando do aprender e do emocional dos estudantes de forma concomitante. A leitura e a escrita fazem parte da vida das crianças e por isso, para ser ensinada, precisa partir das necessidades, interesses, potencialidades dos estudantes, mas como garantir isso em sala de aula? Traz para a sala de aula o planejamento colaborativo, a escuta sensível, atenta e interessada para o que os estudantes vivenciam em diferentes contextos sociais, valorizando culturas, experiências e a singularidade de cada estudante. Realiza-se experiências de caça ao tesouro para o encontro do caderno Diário como uma forma de instigar nas crianças que as ideias de cada pessoa são tesouros. Cada criança tem um caderninho diário físico e vivencia um espaço digital, criado para o Diário de Ideias, para livre expressão, a partir das múltiplas linguagens. Além disso, conta com a criação do Kit Diário de Ideias com jogos, livro literário e recursos para favorecer a expressão autoral dos estudantes. Em rodas dialógicas semanais na sala de aula, planejamos de forma colaborativa nossas aulas e as ideias dos estudantes são colocadas em prática no cotidiano escolar. Ideias são publicadas no Jornal Diário de Ideias, se transformaram em músicas no Álbum Diário de Ideias Cantaroladas, em livro “Diário de Ideias: no esperançar das experiências”, em oficinas, em pesquisas científicas, como forma de movimentar as ideias dos estudantes no âmbito da escola e entre escolas. Ao escrever, desenhar, colar ou outras formas de registros em seus diários, as crianças desenvolvem habilidades de linguagem e comunicação, assim como a capacidade de organizar seus pensamentos. Elas podem explorar sua imaginação, compartilhar histórias e refletir sobre suas vivências cotidianas. Além disso, o diário de ideias ajuda as crianças a desenvolverem habilidades de observação e concentração. Ao registrar detalhes sobre o que veem, ouvem e sentem, elas aprendem a prestar atenção aos detalhes e a se engajar de forma mais significativa com o mundo ao seu redor. Ao trazer o experienciar, registrar e o compartilhar como eixos do trabalho, o diário de ideias incentiva a autonomia e a responsabilidade, contribuindo para que as crianças tenham a oportunidade de tomar decisões sobre o que desejam registrar em seus diários, desenvolvendo assim a condição de sujeito e a identidade. As rodas dialógicas, o planejamento colaborativo, as publicações dos estudantes e a parceria com a família, são ações que sustentam uma prática inovadora, pois alcança o objetivo de favorecer a aprendizagem e o desenvolvimento. Uma experiência metodológica que já alcançou, a partir de cursos de formação continuada, mais de 8000 estudantes dos anos iniciais da Educação Básica e mais de 500 professores. Alcance que favoreceu a efetiva aprendizagem da leitura e da escrita, assim como o desenvolvimento da subjetividade com estudantes autores e protagonistas de seu próprio percurso de aprender.
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