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Renda

Artesanato 5.0 - Rede Nacional Do Artesanato Cultural Brasileiro

Artesol - Artesanato Solidário

Essa tecnologia social aborda o passado e o futuro, a tradição e a inovação, a ancestralidade e a contemporaneidade, o tempo das mãos e a era do algoritmo. Ela mira a sociedade do futuro onde o pensamento se opõe por exemplo, ao da época da revolução industrial, cuja ideia de progresso hoje cobra um custo alto do planeta e da humidade. Os recentes estudos apontam que o que o homem aspira para o futuro é justamente reparar os danos do passado, almejando as transformações sociais e a sua qualidade de vida. Desde a revolução industrial do final do século XVIII até o presente, o desenvolvimento de soluções tecnológicas alcançou níveis que se via somente nas narrativas de ficção científica futurista, mas que em um piscar de olhos da história se tornaram realidade. A tecnologia Artesanato 5.0 - Rede Nacional do Artesanato Cultural Brasileiro vai ao encontro desse futuro, de uma sociedade com uma nova abordagem, onde o homem terá outro entendimento sobre a economia, os meios de consumo e a preservação da biodiversidade. A sociedade que está se configurando no presente demonstra a consciência e o interesse de resgatar e valorizar princípios e condutas ligadas a inclusão social, a sustentabilidade e o bem-estar coletivo. A crise pandêmica mundial acelerou e confirmou esta previsão. Nesse sentido, a tecnologia social que apresentamos tem a sua potência no uso da comunicação e da tecnologia, pois utiliza o meio digital para ganhar escala, democratizar o acesso ao conhecimento e dialogar com diferentes públicos numa perspectiva educativa. Esse alcance não seria possível sem o meio digital e a internet, que é o instrumento utilizado para apresentarmos ao mundo a importância patrimonial do artesanato de tradição cultural do país e a sua potente fonte de transformação social na vida dos artesãos, empreendedores da economia criativa. A abordagem dessa tecnologia social fala da Tradição e da Inovação como dois elementos que não são antagônicos, ou seja, a tradição não é algo estático, do passado, como muitos podem pensar e a Inovação, apesar de ser uma palavra da contemporaneidade é um movimento que sempre esteve ao lado da Tradição, pois são fenômenos complementares que se potencializam mutuamente. A proposta coloca o fazer manual no foco da economia do futuro que já está sendo e será fortemente a economia das emoções, onde as pessoas enquanto consumidores passam a desejar produtos e serviços que o façam pensar, viver e sentir algo novo, que o inspire e que lhe ajude a resignificar seu mundo pessoal e compartilhado, com mudanças positivas no mundo. Portanto, a solução que essa tecnologia social apresenta é colocar o artesanato de tradição cultural do Brasil na vitrine do mapa mundi virtual, é revelar a riqueza, a diversidade de técnicas, matérias primas e a criatividade das artesãs e artesãos do país para o mundo. O caminho foi a criação da pioneira Plataforma Digital, batizada como Rede Nacional do Artesanato Cultural Brasileiro, responsável por abrigar um banco de dados com o mapeamento dessa cadeia de valor. Contudo, não é só por causa do mapeamento disponibilizado na web que essa proposta se tornou inovadora, mas também pelas ações complementares de produção, sistematização e difusão de conhecimentos sobre o setor, que promove um dinâmica de circulação de informações e conteúdo qualificado para localizar, promover e fortalecer cada elo dessa cadeia produtiva. A ideia de Rede foi também uma estratégia central para conectar os agentes desse ecossistema na perspectiva da inclusão socioprodutiva e do desenvolvimento socioeconômico das comunidades tradicionais, que encontram na atividade artesanal uma fonte por vezes única, de geração de trabalho e renda. Por meio das informações disponibilizadas na plataforma e do trabalho de articulação e animação dessa Rede, as oportunidades de negócios para todos os envolvidos vêm se ampliando e como consequência o fortalecimento do artesanato enquanto patrimônio cultural imaterial e material do país também. A plataforma/portal contempla além das sessões que trazem a dimensão conceitual do artesanato, inúmeras reportagens de diversos colaboradores que pesquisam o tema fazendo correlações do artesanato com a cultura popular, a biodiversidade, o design, a inclusão social, o legado dos povos originários, entre outras temáticas relevantes sobre a identidade cultural do Brasil. Há 3 anos todo o conteúdo do portal vem sendo acessado gratuitamente por artesãos, profissionais da área, estudantes, pesquisadores e consumidores, se tornando a maior e mais qualificada referência para pesquisas sobre esse universo no país. Anualmente o site é atualizado, pois ele é a ferramenta que materializa a Rede e a dimensiona como uma tecnologia social. A cada ano novos integrantes são incluídos na Rede com seus respectivos perfis na plataforma digital e as funcionalidades de navegabilidade são aprimoradas para que os usuários tenham uma experiência positiva na visita ao portal. Em 2020 foi lançado dentro da Rede o Canal Virtual de Aprendizagem, o 1ª espaço virtual de formação continuada para os artesãos, com uma programação de podcast, web aulas e documentários de boas práticas. O diferencial desse ambiente é que o conteúdo é desenvolvido a partir de casos inspiracionais e demandas reais levantadas junto aos artesãos. A Rede e a plataforma têm também o propósito da profissionalização dos artesãos, que sempre foram estigmatizados pelo amadorismo e a informalidade. Em síntese, essa tecnologia social é relevante e potente porque mantêm viva a tradição dos saberes e fazeres artesanais na contemporaneidade, promove a inclusão social, o empreendedorismo nas bases do comercio justo, a valorização das identidades culturais em toda a sua diversidade, os direitos autorais dando protagonismo aos detentores dos conhecimentos. É um dispositivo que estimula a autonomia dos artesãos à buscarem qualificação, fazer negócios justos e estarem conectados com o mundo moderno por meio da presença digital. É uma tecnologia social que contribui com o alcance diretamente com seis objetivos para o desenvolvimento sustentável da agenda 2030 da ONU, sendo um instrumento de sensibilização e mobilização da sociedade, capaz de influenciar políticas públicas culturais, sociais, econômicas e ambientais para um setor com cerca de 10 milhões de trabalhadores criativos segundo o IBGE/2009.

Temas: Renda Educação Ver mais

Pomares Para Produção Precoce E Diferenciada De Pinhão Em Pequenas Propriedades

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa Florestas

Desenvolvemos estudos que culminaram na tecnologia para implantação de pomares para produção precoce de pinhão e diferenciada, disponibilizando alternativa de renda aos produtores rurais. A tecnologia tende a transformar a araucária de uma espécie não quista para benquista tendo em vista a geração de renda e, assim, ajudar na sua conservação. A tecnologia está disponível para os interessados por meio de livros, folders explicativos e cursos. O início da produção ocorre de 6 a 10 anos após plantio e estimativas indicam a possibilidade de obtenção de média de até 2.500 kg de pinhão por ha por ano aos 15 anos com a tecnologia, em detrimento a 110 kg/ha na colheita de florestas nativas.

Temas: Renda Meio ambiente Ver mais

Rede De Multiplicação De Materiais De Plantio De Mandioca Com Qualidade Genética E Fitossanitária - Reniva

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa Mandioca e Fruticultura

A Rede de multiplicação e transferência de materiais propagativos de mandioca com qualidade genética e fitossanitária (Reniva) é uma concepção da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Mandioca e Fruticultura) que visa a produção em larga escala de materiais de plantio de mandioca com garantida sanidade vegetal, resistentes à seca e com identidade genética atestada, com foco no pequeno produtor rural. Criado em 2011 na Bahia, a Rede RENIVA visa solucionar uma das principais dificuldades dos pequenos produtores de mandioca – encontrar material propagativo (mudas, manivas -semente, miniestacas) com garantida qualidade para servir de lastro para a lavoura − e logo foi adotado pelo Plano Brasil sem Miséria (PBSM). A parceria estabelecida entre a Embrapa e o instituto Biofábrica da Bahia em torno do projeto gerou um protocolo inédito no mundo para produção de mudas mandioca em larga escala, devido a sua grande importância social por ser alternativa para pequenos produtores na geração de renda e segurança alimentar. O Projeto RENIVA apresentado, em 2011, à Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Mandioca e Derivados da Bahia, tornou-se uma das prioridades no planejamento estratégico, sendo adotado pelo governo do Estado da Bahia. Em maio de 2012, foi assinado, em Vitória da Conquista (BA), o termo de cooperação técnica entre os parceiros. No segundo semestre de 2011, a proposta do Reniva foi apresentada à Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Mandioca e Derivados da Bahia, tornando-se uma das prioridades no planejamento estratégico daquele fórum. Em seguida, iniciaram-se os entendimentos com a Seagri, que encampou a proposta, alinhando-a ao programa Vida Melhor, do governo estadual. Em maio de 2012, foi assinado, em Vitória da Conquista (BA), o termo de cooperação técnica entre os parceiros. São 11 estados contemplados pelo Reniva, que tem duração prevista de seis anos, entre eles: Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Bahia, Minas Gerais e Tocantins. Somente na Bahia onde o projeto teve início, 11 territórios de identidade participam do projeto. O primeiro lote de manivas continha 13 mil mudas de duas variedades: BRS Mulatinha e BRS Formosa e foi entregue em novembro de 2014 para um produtor no assentamento do Caxá, em Marcionílio Souza (BA), onde saiu dos campos experimentais da Embrapa, já indexado, ou seja, comprovadamente isento de vírus, com alta qualidade genética e fitossanitária. Genética porque é produto de pesquisa e tem origem e identidade comprovadas, e fitossanitária porque apresenta sanidade vegetal. Quem lidera esse trabalho nos territórios e organiza os multiplicadores são os parceiros, com o suporte da Embrapa. RENIVA criou uma nova dinâmica no sistema produtivo da mandioca que a comercialização de materiais de plantio a exemplo de sistemas mais organizados como o das grandes culturas. Com isso, hoje em dia o pequeno produtor de mandioca pode ser treinado a desempenhar uma nova profissão, que o habilita a obter renda a partir da produção não somente das raízes mas simultaneamente da venda das hastes, com garantida sanidade vegetal e identidade genética comprovada. Nos momentos de secas extremas na Região NE, a oferta de materiais de plantio da mandioca desaparece por completo deixando os produtores de base familiar completamente desprovidos do insumo básico para a formação de seus campos de produção de mandioca, que é a maniva-semente. Reniva lança mão de metodologias que garantam a sanidade das manivas-semente simultaneamente a produção de materiais de plantio em quantidade suficiente, durante todo o ano, para que os interessados possam contar com mudas ou manivas ou miniestacas em quaisquer períodos. Isso garante renda extra aos maniveiros, com profissionalismo e em caráter duradouro e empreendedor. Para o meio ambiente o resultado é a formação de lavouras uniformes, sem falhas, com elevadas produtividades.

Temas: Renda Alimentação Ver mais

Lab Financeiro

INSTITUTO CAIXA SEGURADORA

O Lab Financeiro é uma tecnologia de aprendizagem em rede que busca trazer uma nova mentalidade em relação ao dinheiro, através de uma linguagem simples e conteúdos acessíveis. Elaborado com o foco nas pessoas e observando as suas particularidades, tem como proposta oferecer uma experiência de imersão e conexão. É uma tecnologia social pautada na economia compartilhada e na psicologia econômica. Propõe uma jornada de formação, experiências partilhadas e ações coletivas. Objetiva disseminar e gerar um efeito multiplicador de conteúdos, estimulando a mudança comportamental contínua e expansiva, formando uma onda de prosperidade, onde boas escolhas geram bons resultados para comunidade.

Temas: Educação Renda Ver mais

Ecossistema De Inovação Social Lagoa Mundaú (Al)

INSTITUTO BRASILEIRO DE DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE - IABS

Trata-se de um Ecossistema de Inovação Social que, para reduzir os impactos ambientais e melhorar a qualidade de vida da população local, se vale de estruturas e estratégias disruptivas: produtos com alto valor agregado e designs únicos; negócio com propósito; empresa social e moeda social. Para garantir seu sucesso, o Ecossistema de Inovação Social conta com a cooperação e participação das marisqueiras locais e diversas organizações públicas e privadas, que somam forças para uma tomada de decisão colaborativa no enfrentamento dos desafios socioambientais que permeiam a realidade local. Para tal, uma empresa social foi estabelecida formalmente, para fins de cumprir as etapas burocráticas e garantir que 100% do lucro seja destinado a um fundo de gestão, com uso exclusivo em projetos propostos pela e/ou para a população do Vergel, comunidade protagonista do Ecossistema. Ademais, a participação desta comunidade local está presente também em diversas etapas, incluindo as reuniões decisórias sobre o uso do recurso financeiro superavitário resultante da operação da empresa social

Temas: Meio ambiente Renda Ver mais

Sistema De Pedidos De Cestas Agroecológicas

Universidade Federal do Rio de Janeiro

Para a construção da Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional de uma população, é essencial a produção de alimentos saudáveis e livres de agrotóxicos a partir de relações justas de trabalho e em harmonia com a natureza. O escoamento desses produtos é um empecilho e prejudica diretamente a renda dos pequenos agricultores. Como forma de auxiliar o processo de comercialização, foi desenvolvido o “Sistema de Pedidos de Cestas Agroecológicas”, uma ferramenta tecnológica que facilita a venda online de produtos oriundos da agricultura familiar e agroecológica. Essa tecnologia social teve sua concepção e primeira aplicação realizada junto ao projeto Terra Crioula na cidade do Rio de Janeiro.

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Arte Naturalista

Instituto de Pesquisas em Tecnologia e Inovação

O Arte Naturalista associa jovens talentos locais em desenho (ilustração) e o patrimônio ambiental da região na perspectiva de criar novas formas de trabalho e renda e estimular a conscientização sobre a preservação do meio-ambiente. A tecnologia foi desenvolvida no município de Santa Luzia do Itanhy, cujo patrimônio imaterial é o manguezal e o projeto formou um núcleo altamente qualificado, cujos membros atuam profissionalmente como ilustradores, alguns criaram a própria empresa de design/moda e atuam como reaplicadores do Arte Naturalista nas escolas municipais, ensinando técnicas de ilustração para crianças e adolescentes e promovendo educação ambiental através da arte.

Temas: Renda Meio ambiente Ver mais

Tecnologia Social Para A Incubação De Empreendimentos Econômicos - Co-Labora

Associação Instituto Terroá

A tecnologia social Co-Labora é uma metodologia de incubação, assessoria e formação de empreendimentos econômicos inclusivos e solidários, desenvolvida pela incubadora tecnológica de empreendimentos solidários (ITES) e negócios de impacto socioambiental da Universidade de São Paulo (USP), campus Ribeirão Preto. Formada em 2014, a incubadora atua junto a cooperativas, microempresas, microempreendedores individuais, grupos informais e redes de cooperação. O Instituto Terroá é uma das entidades gestoras da Co-Labora, em parceria com docentes da USP. A Co-Labora articula métodos e ferramentas de incubação para assessoria e formação de empreendimentos econômicos inclusivos e comunitários, promovendo a integração entre gestão técnica e desenvolvimento humano.

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Etnometodologia Na Incubação De Coletivos

Sociedade Porvir Científico - Universidade La Salle

A tecnologia proposta contém avanços metodológicos aos processos de incubação. Pressupõe conhecer os métodos sociais de cada coletivo antes e durante a aplicação da incubação. Para isso é composta por 10 fases, sendo que depois das autorizações iniciais (1) os técnicos realizam a fase de Imersão Adquirida (2), consistindo de longas observações (2.1) e convívio com o grupo, com anotações em caderno de campo (2.2) e tendo uma postura empática (2.3). As etapas seguintes são: análise dos métodos usados em cada grupo (3), planejamento da incubação (4), planejamento, (5) organização (6) e realização de cada atividade (7), avaliação (8), relatório (9) e constantes observações e convívio com cada grupo (10).

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Empreendedorismo De Base Comunitária Para A Bioeconomia Amazônica E A Redução Do Desmatamento Na Amazônia

Fundação Amazônia Sustentável

O Empreendedorismo de Base Comunitária para Bioeconomia Amazônica e Redução do Desmatamento na Amazônia é uma tecnologia social da Fundação Amazônia Sustentável que atende 583 comunidades, em 16 UCs do Amazonas. A estratégia é formar capital humano empreendedor, por meio de projetos que amadurecidos, se tornem negócios, acompanhados/incubados com uma gestão adaptada à realidade da Amazônia profunda. A implementação prioriza uma visão sistêmica das cadeias produtivas e propicia mitigar os desafios de produção, gerir os negócios para acesso ao crédito, desenvolver produtos com valor agregado e com ida ao mercado, bem como reduzir os desafios de infraestrutura produtiva e logística na região.

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