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Cultivares Forrageiras Brs Capiaçu E Brs Kurumi: Mais Alimento Para O Rebanho E Renda Para O Produtor
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa Gado de Leite
As cultivares BRS Capiaçu e BRS Kurumi são variedades de capim-elefante obtidas pela Embrapa que possibilitam ao pecuarista produzir alimentos de boa qualidade para arraçoamento do rebanho a um custo mais barato. A BRS Capiaçu é uma cultivar de porte alto destinada para corte, usada como picado fresco no cocho e produção de silagem. Apresenta elevado potencial de produção, bom valor nutritivo e tolerância a seca e frio moderados. Produz silagem com menor custo em relação à de outras forrageiras. A BRS Kurumi apresenta porte baixo e atende a demanda por cultivares para pastejo, apresentando elevado valor nutritivo e facilidade de manejo em relação às outras cultivares de capim-elefante.
Temas: Meio ambiente Renda Ver mais
Flores Do Sertão
Associação dos Agricultores Familiares do Município de Araci
A APAEB Araci desenvolve ações buscando qualificar seus associados através de assessoria técnica de cunho socioambiental e agroecológico. Estas ações resultaram na criação de uma rede municipal de comercialização formada por produtores e produtoras da agricultura familiar. Entendendo que este é o caminho para superar dificuldades socioeconômicas e ambientais. Como estratégia para a diminuição da dependência dos mercados institucionais, implementou a Loja Flores do Sertão, onde são comercializas gêneros produzidos por seus associados e por entidades parceiras locais. Sendo as vendas online um diferencial do ponto de comercialização, mesmo antes da atual pandemia.
Temas: Renda Ver mais
Aproveitamento Do Talo De Carnaúba Para Construção De Colmeias Para Abelhas Apis Mellifera
Associação de Educação e Cidadania Santos Dumont
A criação sustentável de abelhas Apis mellifera representa uma valiosa oportunidade para complementar a renda familiar na região oeste do Rio Grande do Norte. Os apicultores locais têm enfrentado desafios significativos devido à escassez de recursos para investir nessa atividade. A criação de abelhas exige um investimento inicial considerável, que inclui a aquisição de equipamentos como centrífugas, decantadores e mesas desoperculadoras, bem como as próprias colmeias. Surpreendentemente, o custo das colmeias corresponde a aproximadamente um terço do investimento total em um projeto apícola. Nesse contexto, foi desenvolvido um projeto que visa capacitar e orientar os interessados na fabricação de colmeias do tipo Langstroth. O diferencial desse projeto é o aproveitamento do talo de carnaúba (Copernicia cerifera), que é abundante nos municípios de Tibau, Grossos e Mossoró. Tradicionalmente, esse material costuma ser queimado, uma vez que não é utilizado na produção de peças artesanais, nas quais a palha é retirada para confeccionar itens como chapéus, bolsas, cestos e esteiras, e o pó é extraído para a fabricação de cera de carnaúba. No entanto, esse projeto inovador propõe o uso eficiente desse recurso natural na fabricação de colmeias, que se tornaram a base para o início da criação racional de abelhas Apis mellifera na região. Além de contribuir para a preservação da carnaúba e reduzir o desperdício, essa abordagem sustentável oferece uma oportunidade econômica importante para os apicultores locais, permitindo que eles iniciem ou ampliem suas atividades apícolas de forma mais acessível e consciente do meio ambiente.
Temas: Alimentação Renda Ver mais
O Papel Das Mulheres Na Produção De Alimentos Saudáveis: Um Olhar Para A Casa Das Massas Olga Benário
Associação de Cooperação e Produção Agroecológica do Assentamento Olga Benário
O objetivo da unidade de tecnologia social é a produção de massas alimentícia com adição de 30% de legumes na composição da receita. A agroindústria, coordenada pelas mulheres possui 120 metros quadrados, com 15 pessoas envolvidas no trabalho diretamente e em torno de 2000 beneficiários, produzindo massas para merenda escolar e, também, macarrão caseiro preparado de forma artesanal e saudável. A comercialização é realizada pela rede de alimentos Campo Vivo, vendas diretas ao consumidor, lojas especializadas, mercado institucionais ou a partir de aplicativos digitais. Apesar de algumas dificuldades, as mulheres se sentem empoderadas em suas trajetórias e engajadas na realização de seus objetivos, com voz ativa e decisões autônomas.
Temas: Renda Saúde Ver mais
Replicando O Passado
MUSEU PARAENSE EMILIO GOELDI
É uma tecnologia social desenvolvida em parceria com ceramistas de Belém que estrutura em torno do estudo e experimentações com réplicas artesanais como meio de socialização das cerâmicas arqueológicas salvaguardadas no Museu Goeldi. É um projeto colaborativo que alia a revitalização do artesanato cerâmico da comunidade oleira do Paracuri em Icoaraci (Belém-PA) à divulgação do patrimônio arqueológico. A ação reaviva a milenar tradição do saber-fazer da arte cerâmica arqueológica amazônica, pelas mãos, aqui capacitadas e valorizadas, dos artistas-ceramistas locais. Aborda o turismo, a comercialização, ações educativas sobre a cerâmica enquanto patrimônio arqueológico e a revitalização da tradição familiar ceramista.
Temas: Educação Renda Ver mais
Amara Cozinha Saudável
Instituto Brasileiro de Estudos e Apoio Comunitário - IBEAC
A Amara Cozinha nasceu em 2017 com a proposta de geração de renda, autonomia e empoderamento feminino para que mulheres possam superar principalmente situações de violências. Com um propósito maior, as Amaras promovem a conscientização e o acesso à alimentação saudável pela venda de produtos, prestação de serviços e formações em suas comunidades. Está localizada no extremo Sul da cidade de São Paulo, na Sede Parelheiros Saudável Territórios Abraçados, espaço coordenado e mantido pela parceria IBEAC (Instituto Brasileiro de Estudos e Apoio Comunitário) e CPCD (Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento), atingindo famílias, grupos e organizações de 6 bairros do entorno – Barragem, Colônia, Jardim Silveira, Nova América, São Norberto e Vargem Grande.
Temas: Alimentação Renda Ver mais
Banco Social Assubank - Microcrédito Pago Com "Lixo" Reciclável
Instituto de Desenvolvimento Amazônia Sustentável - IDEASSU
O Banco Social Assubank (Banco Moeda Verde), oferece microcrédito em moeda social (a moeda verde) a pequenos empreendedores que empreendem por necessidade na cidade de Igarapé-Açu, Pará. Atualmente, os empréstimos variam entre 100 e 400 moedas verdes (cada moeda verde vale um real). A inovação da proposta, está na forma que o empreendedor tem para quitar o pagamento das parcelas do microcrédito, que pode ser realizado com a entrega de resíduos recicláveis (papel/papelão, metal, plástico, e-lixo e óleo de cozinha usado) diretamente na Central de Valorização de Resíduos do Projeto Movimento Moeda Verde, onde os resíduos são pesados e o valor contabilizado, é abatido do montante da dívida do empreendedor.
Temas: Meio ambiente Renda Ver mais
Mandala Tintorial
Instituto Muhda
A tecnologia “Mandala Tintorial” busca oferecer um apoio estruturante para a autonomia de povos originários Guarani M’bya do norte de SC. Considerando tanto o contexto de insegurança alimentar grave da população indígena da região, quanto a importância do artesanato como fonte de renda das mulheres, esta tecnologia se ocupa de pensar uma solução sistêmica para: 1) produção de alimentos; 2) preservação artística e cultural; 3) saúde; e 4) geração de renda, através do plantio consorciado de plantas utilizadas para a alimentação e de espécies cujas sementes são usadas no artesanato e/ou com propriedades tintoriais para a aplicação de tinturaria natural em substituição aos corantes tóxicos.
Temas: Alimentação Renda Ver mais
Redes De Impacto
Instituto Ecomar
A pesca fantasma é uma séria ameaça à biodiversidade marinha, causada por equipamentos de pesca perdidos e descartados no oceano, matando até 69 mil animais diariamente no Brasil. O problema é agravado pela gestão deficiente desses resíduos, especialmente em comunidades costeiras, onde a pesca é fundamental para a subsistência. Em resposta a essa questão, criamos um modo de interceptar e recupera redes de pesca descartadas, transformando-as em produtos como bolsas, sacolas e acessórios. Os produtos são costurados manualmente, preservando os saberes tradicionais dos pescadores e caiçaras e gerando renda para essas pessoas. As redes que não podem ser costuradas passam por trituração e reprocessamento, reintegrando-se à cadeia do plástico. Além de combater a pesca fantasma, a iniciativa promove a conscientização sobre o problema e valoriza as comunidades caiçaras, aliadas na defesa do litoral. Essa solução local pode ser replicada em outras regiões costeiras do Brasil, contribuindo para a resolução desse desafio global. Ao revitalizar o saber tradicional de costura de redes, preserva-se uma parte importante da cultura costeira que está ameaçada pela industrialização da pesca.
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Moeda Social Circulante Local
Associação Espaço Urbano
A Moeda Social é uma tecnologia que soluciona, de forma inovadora, a problemática da incorreta destinação dos resíduos sólidos, desenvolvendo uma rede com eixos do poder público, privado e das comunidades beneficiadas pela iniciativa de circulação local. A estratégia promove a troca de resíduos por “moedas”, que podem ser convertidas em bens de consumo e serviços, possibilitando desenvolvimento local a partir do conceito de reforço positivo, que fomenta processos de mobilização e conscientização socioambiental, gerando valor social ao resíduo reciclável, lógica que acaba favorecendo todas as classes sociais, em especial as comunidades marginalizadas, que apresentam, por exemplo, melhorias na limpeza urbana e consequentemente na mitigação de inundações, a partir de impactos socioambientais que combatem o racismo ambiental e promovem a cidadania e inclusão social.
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