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Abc Dos Direitos Humanos: Da Fome A Cidadania

Centro dos Direitos Humanos de Nova Iguaçu

A tecnologia social "ABC dos Direitos Humanos: da fome à cidadania" é uma abordagem inovadora e integrada, desenvolvida pelo Centro dos Direitos Humanos de Nova Iguaçu. Com enfoque na Segurança Alimentar, a iniciativa engloba a formação de lideranças locais, criação de viveiros, hortas e jardins comunitários, cursos sobre conservação alimentar, e elaboração de uma cartilha sobre Direitos Humanos e Insegurança Alimentar. A metodologia busca promover a sustentabilidade e a inclusão social em comunidades urbanas marginalizadas, destacando-se pela adaptabilidade a diferentes realidades e sua capacidade de integração de conhecimentos locais.

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Agentes Populares

Centro de Estudos Brasil Popular

A Tecnologia Social ‘Formação de Agentes Populares’ é uma tecnologia que, partindo da realidade e de demandas concretas, tem a finalidade de promover a formação para a organização, o engajamento e o protagonismo social a nível local bem como a autogestão dos moradores e moradoras de uma mesma comunidade para o enfrentamento de desafios que estão inerentes à realidade social da vida das pessoas e que são estruturais da sociedade brasileira, como por exemplo a fome ou a falta de acesso à saúde. Os Agentes Populares são pessoas de uma mesma comunidade, trabalhando para costurar uma rede popular de solidariedade entre as/os moradores/as que ali vivem, se consolidando enquanto peças fundamentais para multiplicar conhecimentos e cuidados em saúde, alimentação, moradia, acesso à justiça e outros problemas estruturais da sociedade brasileira. Assim, é possível compreender a formação de Agentes Populares enquanto tecnologia social na medida em que é um método produtor de conhecimentos populares e científicos que, aplicado a determinadas situações, contribui para a construção de soluções efetivas para as realidades das comunidades, buscando viabilizar territórios saudáveis e sustentáveis a partir de ações comunitárias e políticas públicas. A metodologia de trabalho de base dos agentes populares utiliza as bases da Educação Popular para enfrentar desafios concretos e promover a organização social. Além da formação, a tecnologia inclui a implantação de instrumentos fixos nas comunidades, como por exemplo: cozinhas populares ou centro de atendimento à saúde popular. Assim, partindo das demandas concretas dos moradores e moradoras de uma comunidade, a tecnologia inclui tanto a formação política e técnica sobre temas geradores que são elencados a partir da realidade dos educandos e educandas, quanto a construção de aparatos fixos nas comunidades que sirvam de base para a continuação dos trabalhos. Neste sentido é possível utilizar a metodologia em diversos problemas sociais. A Escola Nacional Paulo Freire, em conjunto com o Movimento Brasil Popular (MBP), Levante Popular da Juventude, Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais sem Terra (MST), FioCruz e outras organizações, realizou formações de Agentes Populares de Saúde (2020/2021) e Agentes Populares de Alimentação (2022/2023), nos estados de São Paulo, Paraíba, Minas Gerais, Goiás, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Bahia, Rio Grande do Norte e Distrito Federal.

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Amara Cozinha Saudável

Instituto Brasileiro de Estudos e Apoio Comunitário - IBEAC

A Amara Cozinha nasceu em 2017 com a proposta de geração de renda, autonomia e empoderamento feminino para que mulheres possam superar principalmente situações de violências. Com um propósito maior, as Amaras promovem a conscientização e o acesso à alimentação saudável pela venda de produtos, prestação de serviços e formações em suas comunidades. Está localizada no extremo Sul da cidade de São Paulo, na Sede Parelheiros Saudável Territórios Abraçados, espaço coordenado e mantido pela parceria IBEAC (Instituto Brasileiro de Estudos e Apoio Comunitário) e CPCD (Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento), atingindo famílias, grupos e organizações de 6 bairros do entorno – Barragem, Colônia, Jardim Silveira, Nova América, São Norberto e Vargem Grande.

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Aproveitamento Do Talo De Carnaúba Para Construção De Colmeias Para Abelhas Apis Mellifera

Associação de Educação e Cidadania Santos Dumont

A criação sustentável de abelhas Apis mellifera representa uma valiosa oportunidade para complementar a renda familiar na região oeste do Rio Grande do Norte. Os apicultores locais têm enfrentado desafios significativos devido à escassez de recursos para investir nessa atividade. A criação de abelhas exige um investimento inicial considerável, que inclui a aquisição de equipamentos como centrífugas, decantadores e mesas desoperculadoras, bem como as próprias colmeias. Surpreendentemente, o custo das colmeias corresponde a aproximadamente um terço do investimento total em um projeto apícola. Nesse contexto, foi desenvolvido um projeto que visa capacitar e orientar os interessados na fabricação de colmeias do tipo Langstroth. O diferencial desse projeto é o aproveitamento do talo de carnaúba (Copernicia cerifera), que é abundante nos municípios de Tibau, Grossos e Mossoró. Tradicionalmente, esse material costuma ser queimado, uma vez que não é utilizado na produção de peças artesanais, nas quais a palha é retirada para confeccionar itens como chapéus, bolsas, cestos e esteiras, e o pó é extraído para a fabricação de cera de carnaúba. No entanto, esse projeto inovador propõe o uso eficiente desse recurso natural na fabricação de colmeias, que se tornaram a base para o início da criação racional de abelhas Apis mellifera na região. Além de contribuir para a preservação da carnaúba e reduzir o desperdício, essa abordagem sustentável oferece uma oportunidade econômica importante para os apicultores locais, permitindo que eles iniciem ou ampliem suas atividades apícolas de forma mais acessível e consciente do meio ambiente.

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Banco De Alimentos - Comida Boa

Centrais de Abastecimento do Paraná

O Projeto Banco de Alimentos - Comida Boa tem como seu principal objetivo distribuir adequadamente os hortigranjeiros recebidos diariamente, doados pelos comerciantes atacadistas e os produtores rurais da Ceasa/PR, alimento esse que perderam seu valor comercial, mas ainda são próprios para o consumo humano. O programa segue princípios e diretrizes das leis estaduais e federais, distribuindo alimentos gratuitamente para a população em situação de insegurança alimentar. Beneficia entidades do Sistema Único de Assistência Social, famílias vulneráveis e vítimas de catástrofes. Desde 2020, a mão de obra é fornecida pelo DEPEN, reabilitando monitorados com treinamento profissional.

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Coletivo De Agroecologia Quilombo Ausente Feliz

Associação Cultural e Comunitária Quilomboola Ausente Feliz

Para valorizar nosso território, voltamos às nossas raízes com a força do trabalho nos quintais produtivos e há 04 anos iniciamos o projeto piloto de agroecologia, baseado na articulação das famílias agricultoras em rede, capacitação, formação de equipe e distribuição para geração de renda, fomentando a economia solidária e transmitindo a sabedoria ancestral aos mais novos. Em nossa região somos a única comunidade tradicional quilombola com um modelo de negócio dentro do próprio território, voltado para autonomia das mulheres. Com a agroecologia sustentável, fazemos a guarda de sementes crioulas, garantindo a preservação dos recursos hídricos (Rio Jequitinhonha) e de toda riqueza ambiental.

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Cozinhas Coletivas Agroextrativistas

Instituto Internacional de Educação do Brasil

Ao longo dos anos, o Instituto Internacional de Educação do Brasil – IEB tem atuado no fortalecimento de processos de organização coletiva e social, objetivando facilitar a inclusão socioprodutiva de mulheres de diversos territórios na Amazônia. Seus esforços são voltados para que mulheres ribeirinhas, indígenas, quilombolas, agroextrativistas, entre outros grupos, sejam reconhecidas como protagonistas nos processos de desenvolvimento socioambiental e na realização de atividades ligadas às economias da sociobiodiversidade. A Cozinha Coletiva Agroextrativista Iaçá, criada em 2018, é situada na comunidade de Santo Ezequiel Moreno, no município de Portel, no arquipélago do Marajó, no estado do Pará. A comunidade ribeirinha localiza-se aproximadamente a uma hora “de viagem” fluvial da sede do município e está localizada às margens do Rio Acutipereira, fazendo parte do Projeto Estadual de Assentamento Agroextrativista (Peaex) Acutipereira. Três anos após a criação da cozinha Iaçá, em novembro de 2021, outra cozinha agroextrativista surge, desta vez no estado do Amapá: a Cozinha Coletiva do Beira Amazonas. O nome da cozinha faz referência à sua localização: trata-se de uma região que concentra 26 comunidades agroextrativistas, que se autodenominam comunidades do “Beira-Amazonas”, estando localizadas na margem direita do Rio Amazonas, numa área onde as águas dos rios Macacoari e Amazonas se encontram. O Beira Amazonas está sob a jurisdição de dois municípios - Itaubal e Macapá.

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Crediambiental: Rede De Ativadores De Crédito Socioambiental

Instituto Conexões Sustentáveis - Conexsus

A Rede de Ativadores de Crédito Socioambiental é uma iniciativa da Conexsus que combina o desenvolvimento de capacidades locais com financiamento crescente, para o aumento da renda das unidades familiares de produção (extrativistas, comunidades tradicionais, pescadores e agricultores familiares). Por meio de capacitação técnica e financeira, a CrediAmbiental mobiliza redes locais de “ativadoras e ativadores de crédito”, ligados às organizações comunitárias (cooperativas, associações e pequenas empresas). Os ativadores de crédito recebem apoio na formação, operacionalização, assessoria e mentoria da Conexsus. Por sua vez, realizam orientações técnicas para manejo e produção sustentáveis, diagnósticos das unidades de produção familiares e elaboração de projetos de crédito; fazem o trabalho de educação financeira e acompanhamento da sua execução, garantindo a boa utilização do crédito, a adimplência e a qualificação das atividades produtivas, em cadeias de valor sustentáveis.

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Governança Da Cooperação Solidária

ASSOCIACAO DA REDE DE COOPERATIVAS DA AGRICULTURA FAMILIAR E DA ECONOMIA SOLIDARIA - REDECOOP

A Governança da Cooperação Solidária consiste em um modelo de processo baseado na cooperação e não mais na competição. O resultado disso é o distensionamento de relações comerciais e sociais e uma aposta na união e coletividade, gerando receita e distribuição de renda. Isso também se deve por ser aplicado ao identificar oportunidades de melhoria nos processos de gerenciamento de projetos e no desenvolvimento de soluções tecnológicas inovadoras. O instrumento principal utilizado para garantir esse processo é chamado de "Termo de Cooperação", documento no qual as cooperativas firmam sua intenção de parceria umas com as outras e fortalecem a articulação em Rede. O termo de cooperação refere-se principalmente a intenção de participação das cooperativas nos mercados e ao compartilhamento da logística.

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O Papel Das Mulheres Na Produção De Alimentos Saudáveis: Um Olhar Para A Casa Das Massas Olga Benário

Associação de Cooperação e Produção Agroecológica do Assentamento Olga Benário

O objetivo da unidade de tecnologia social é a produção de massas alimentícia com adição de 30% de legumes na composição da receita. A agroindústria, coordenada pelas mulheres possui 120 metros quadrados, com 15 pessoas envolvidas no trabalho diretamente e em torno de 2000 beneficiários, produzindo massas para merenda escolar e, também, macarrão caseiro preparado de forma artesanal e saudável. A comercialização é realizada pela rede de alimentos Campo Vivo, vendas diretas ao consumidor, lojas especializadas, mercado institucionais ou a partir de aplicativos digitais. Apesar de algumas dificuldades, as mulheres se sentem empoderadas em suas trajetórias e engajadas na realização de seus objetivos, com voz ativa e decisões autônomas.

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