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Alimentação

Rede De Multiplicação De Materiais De Plantio De Mandioca Com Qualidade Genética E Fitossanitária - Reniva

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa Mandioca e Fruticultura

A Rede de multiplicação e transferência de materiais propagativos de mandioca com qualidade genética e fitossanitária (Reniva) é uma concepção da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Mandioca e Fruticultura) que visa a produção em larga escala de materiais de plantio de mandioca com garantida sanidade vegetal, resistentes à seca e com identidade genética atestada, com foco no pequeno produtor rural. Criado em 2011 na Bahia, a Rede RENIVA visa solucionar uma das principais dificuldades dos pequenos produtores de mandioca – encontrar material propagativo (mudas, manivas -semente, miniestacas) com garantida qualidade para servir de lastro para a lavoura − e logo foi adotado pelo Plano Brasil sem Miséria (PBSM). A parceria estabelecida entre a Embrapa e o instituto Biofábrica da Bahia em torno do projeto gerou um protocolo inédito no mundo para produção de mudas mandioca em larga escala, devido a sua grande importância social por ser alternativa para pequenos produtores na geração de renda e segurança alimentar. O Projeto RENIVA apresentado, em 2011, à Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Mandioca e Derivados da Bahia, tornou-se uma das prioridades no planejamento estratégico, sendo adotado pelo governo do Estado da Bahia. Em maio de 2012, foi assinado, em Vitória da Conquista (BA), o termo de cooperação técnica entre os parceiros. No segundo semestre de 2011, a proposta do Reniva foi apresentada à Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Mandioca e Derivados da Bahia, tornando-se uma das prioridades no planejamento estratégico daquele fórum. Em seguida, iniciaram-se os entendimentos com a Seagri, que encampou a proposta, alinhando-a ao programa Vida Melhor, do governo estadual. Em maio de 2012, foi assinado, em Vitória da Conquista (BA), o termo de cooperação técnica entre os parceiros. São 11 estados contemplados pelo Reniva, que tem duração prevista de seis anos, entre eles: Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Bahia, Minas Gerais e Tocantins. Somente na Bahia onde o projeto teve início, 11 territórios de identidade participam do projeto. O primeiro lote de manivas continha 13 mil mudas de duas variedades: BRS Mulatinha e BRS Formosa e foi entregue em novembro de 2014 para um produtor no assentamento do Caxá, em Marcionílio Souza (BA), onde saiu dos campos experimentais da Embrapa, já indexado, ou seja, comprovadamente isento de vírus, com alta qualidade genética e fitossanitária. Genética porque é produto de pesquisa e tem origem e identidade comprovadas, e fitossanitária porque apresenta sanidade vegetal. Quem lidera esse trabalho nos territórios e organiza os multiplicadores são os parceiros, com o suporte da Embrapa. RENIVA criou uma nova dinâmica no sistema produtivo da mandioca que a comercialização de materiais de plantio a exemplo de sistemas mais organizados como o das grandes culturas. Com isso, hoje em dia o pequeno produtor de mandioca pode ser treinado a desempenhar uma nova profissão, que o habilita a obter renda a partir da produção não somente das raízes mas simultaneamente da venda das hastes, com garantida sanidade vegetal e identidade genética comprovada. Nos momentos de secas extremas na Região NE, a oferta de materiais de plantio da mandioca desaparece por completo deixando os produtores de base familiar completamente desprovidos do insumo básico para a formação de seus campos de produção de mandioca, que é a maniva-semente. Reniva lança mão de metodologias que garantam a sanidade das manivas-semente simultaneamente a produção de materiais de plantio em quantidade suficiente, durante todo o ano, para que os interessados possam contar com mudas ou manivas ou miniestacas em quaisquer períodos. Isso garante renda extra aos maniveiros, com profissionalismo e em caráter duradouro e empreendedor. Para o meio ambiente o resultado é a formação de lavouras uniformes, sem falhas, com elevadas produtividades.

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Sistema De Pedidos De Cestas Agroecológicas

Universidade Federal do Rio de Janeiro

Para a construção da Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional de uma população, é essencial a produção de alimentos saudáveis e livres de agrotóxicos a partir de relações justas de trabalho e em harmonia com a natureza. O escoamento desses produtos é um empecilho e prejudica diretamente a renda dos pequenos agricultores. Como forma de auxiliar o processo de comercialização, foi desenvolvido o “Sistema de Pedidos de Cestas Agroecológicas”, uma ferramenta tecnológica que facilita a venda online de produtos oriundos da agricultura familiar e agroecológica. Essa tecnologia social teve sua concepção e primeira aplicação realizada junto ao projeto Terra Crioula na cidade do Rio de Janeiro.

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Disperdiçômetro: A Escola Promovendo Conscientização E Criação De Estratégias Aplicáveis

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E CULTURA

O projeto teve início em janeiro de 2018 com o objetivo de aproximar a comunidade educacional sobre o consumo alimenta, atuando numa perspectiva da formação para conscientização utilizando os índices coletados na escola referente ao desperdício de comida diário dos estudantes e colaboradores, em especial no momento do almoço, gerando um comprometimento para todos os envolvidos que é possível desperdiçar menos alimentos, mudar hábitos e fazer uma reflexão desde pequeno quanto a relação individual e coletiva de como tomar decisões sobre a alimentação assumindo os seus limites de consumo para diminuir esse impacto global dos próximos anos. De todo modo, considerando que não é possível em um ambiente com 350 pessoas não gerar lixo orgânico, as atividades também perpassam pela criação de estratégias de destinação, haja vista que a escola possui uma horta cujos alimentos abastecem a cozinha e há um rebanho de ovelhas que podem fazer uso daquilo que considerado adequado para o seu alimento e gerar economia nos investimentos de ração.

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Aproveitamento Do Talo De Carnaúba Para Construção De Colmeias Para Abelhas Apis Mellifera

Associação de Educação e Cidadania Santos Dumont

A criação sustentável de abelhas Apis mellifera representa uma valiosa oportunidade para complementar a renda familiar na região oeste do Rio Grande do Norte. Os apicultores locais têm enfrentado desafios significativos devido à escassez de recursos para investir nessa atividade. A criação de abelhas exige um investimento inicial considerável, que inclui a aquisição de equipamentos como centrífugas, decantadores e mesas desoperculadoras, bem como as próprias colmeias. Surpreendentemente, o custo das colmeias corresponde a aproximadamente um terço do investimento total em um projeto apícola. Nesse contexto, foi desenvolvido um projeto que visa capacitar e orientar os interessados na fabricação de colmeias do tipo Langstroth. O diferencial desse projeto é o aproveitamento do talo de carnaúba (Copernicia cerifera), que é abundante nos municípios de Tibau, Grossos e Mossoró. Tradicionalmente, esse material costuma ser queimado, uma vez que não é utilizado na produção de peças artesanais, nas quais a palha é retirada para confeccionar itens como chapéus, bolsas, cestos e esteiras, e o pó é extraído para a fabricação de cera de carnaúba. No entanto, esse projeto inovador propõe o uso eficiente desse recurso natural na fabricação de colmeias, que se tornaram a base para o início da criação racional de abelhas Apis mellifera na região. Além de contribuir para a preservação da carnaúba e reduzir o desperdício, essa abordagem sustentável oferece uma oportunidade econômica importante para os apicultores locais, permitindo que eles iniciem ou ampliem suas atividades apícolas de forma mais acessível e consciente do meio ambiente.

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Moeda Verde - Reciclagem Que Alimenta

Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André

O Moeda Verde é um programa da cidade de Santo André que estimula a reciclagem através da troca de recicláveis por alimentos hortifrutis. As trocas são realizadas quinzenalmente, quando uma agência móvel vai até a comunidade participante realizar a ação. A cada 5 kg de recicláveis, o morador recebe 1 kg de legumes ou frutas, além de uma hortaliça de brinde. Todo resíduo recebido é encaminhado às cooperativas de reciclagem conveniadas com o município, que comercializam este material. Assim, os recicláveis deixam de ser aterrados e retornam à cadeia produtiva. Os cooperados, por sua vez, têm acesso a uma maior quantidade de resíduos com melhor qualidade, ampliando as suas rendas.

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Agentes Populares

Centro de Estudos Brasil Popular

A Tecnologia Social ‘Formação de Agentes Populares’ é uma tecnologia que, partindo da realidade e de demandas concretas, tem a finalidade de promover a formação para a organização, o engajamento e o protagonismo social a nível local bem como a autogestão dos moradores e moradoras de uma mesma comunidade para o enfrentamento de desafios que estão inerentes à realidade social da vida das pessoas e que são estruturais da sociedade brasileira, como por exemplo a fome ou a falta de acesso à saúde. Os Agentes Populares são pessoas de uma mesma comunidade, trabalhando para costurar uma rede popular de solidariedade entre as/os moradores/as que ali vivem, se consolidando enquanto peças fundamentais para multiplicar conhecimentos e cuidados em saúde, alimentação, moradia, acesso à justiça e outros problemas estruturais da sociedade brasileira. Assim, é possível compreender a formação de Agentes Populares enquanto tecnologia social na medida em que é um método produtor de conhecimentos populares e científicos que, aplicado a determinadas situações, contribui para a construção de soluções efetivas para as realidades das comunidades, buscando viabilizar territórios saudáveis e sustentáveis a partir de ações comunitárias e políticas públicas. A metodologia de trabalho de base dos agentes populares utiliza as bases da Educação Popular para enfrentar desafios concretos e promover a organização social. Além da formação, a tecnologia inclui a implantação de instrumentos fixos nas comunidades, como por exemplo: cozinhas populares ou centro de atendimento à saúde popular. Assim, partindo das demandas concretas dos moradores e moradoras de uma comunidade, a tecnologia inclui tanto a formação política e técnica sobre temas geradores que são elencados a partir da realidade dos educandos e educandas, quanto a construção de aparatos fixos nas comunidades que sirvam de base para a continuação dos trabalhos. Neste sentido é possível utilizar a metodologia em diversos problemas sociais. A Escola Nacional Paulo Freire, em conjunto com o Movimento Brasil Popular (MBP), Levante Popular da Juventude, Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais sem Terra (MST), FioCruz e outras organizações, realizou formações de Agentes Populares de Saúde (2020/2021) e Agentes Populares de Alimentação (2022/2023), nos estados de São Paulo, Paraíba, Minas Gerais, Goiás, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Bahia, Rio Grande do Norte e Distrito Federal.

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Reacqua: Recuperação De Água Contaminada Por Destilação Solar Acelerada

Universidade Federal de Santa Catarina

O REACQUA gera água pura para reuso sem consumo de energia, usando luz solar. Sua estrutura é adaptável e acessível. Ao contrário de métodos químicos convencionais de descontaminação de água, o REACQUA destaca-se por sua abordagem verde, não sendo necessário o uso de reagentes químicos. Sua versatilidade varia de fornecer água potável em fazendas e áreas remotas a tratar efluentes com altos níveis de contaminantes. Desde 2018, o sistema tem sido avaliado com sucesso, removendo vários contaminantes químicos de água com alta eficiência (> 99%), incluindo herbicidas, fungicidas e antibióticos.

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Irrigapote: Reuso De Águas Pluvias Na Agricultura Familiar

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa Amazônia Oriental

O IrrigaPote representa uma solução promissora para a agricultura sustentável, oferecendo um método eficaz e acessível de irrigação que beneficia tanto os agricultores quanto o meio ambiente. Essa tecnologia é baseada em potes de argila simples e de baixo custo. Foi desenvolvida com o propósito de armazenar água pluvial durante o período chuvoso e distribuí-la de maneira eficiente para os potes enterrados no solo. Para tal calhas são instaladas na base dos telhados, permitindo a captura da água, que é então direcionada para um cano enterrado no solo. Esse cano se estende até a área de cultivo, e conectores mantêm o fluxo hídrico controlado por meio de uma boia instalada na tampa do pote, assegurando que esteja sempre abastecido de forma autônoma. Em condições de solo seco, as raízes das plantas procuram a água necessária ao encontrar a parede externa dos potes, possibilitando uma absorção precisa para atender às demandas hídricas. Resultados obtidos desde 2016 demonstram o êxito na implementação deste sistema de irrigação, resultando em produções diversificadas ao longo do ano. A versatilidade do IrrigaPote permite sua aplicação em quintais agroflorestais, hortas pedagógicas, paisagismo, farmácias vivas e outras áreas afins.

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Amara Cozinha Saudável

Instituto Brasileiro de Estudos e Apoio Comunitário - IBEAC

A Amara Cozinha nasceu em 2017 com a proposta de geração de renda, autonomia e empoderamento feminino para que mulheres possam superar principalmente situações de violências. Com um propósito maior, as Amaras promovem a conscientização e o acesso à alimentação saudável pela venda de produtos, prestação de serviços e formações em suas comunidades. Está localizada no extremo Sul da cidade de São Paulo, na Sede Parelheiros Saudável Territórios Abraçados, espaço coordenado e mantido pela parceria IBEAC (Instituto Brasileiro de Estudos e Apoio Comunitário) e CPCD (Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento), atingindo famílias, grupos e organizações de 6 bairros do entorno – Barragem, Colônia, Jardim Silveira, Nova América, São Norberto e Vargem Grande.

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Mandala Tintorial

Instituto Muhda

A tecnologia “Mandala Tintorial” busca oferecer um apoio estruturante para a autonomia de povos originários Guarani M’bya do norte de SC. Considerando tanto o contexto de insegurança alimentar grave da população indígena da região, quanto a importância do artesanato como fonte de renda das mulheres, esta tecnologia se ocupa de pensar uma solução sistêmica para: 1) produção de alimentos; 2) preservação artística e cultural; 3) saúde; e 4) geração de renda, através do plantio consorciado de plantas utilizadas para a alimentação e de espécies cujas sementes são usadas no artesanato e/ou com propriedades tintoriais para a aplicação de tinturaria natural em substituição aos corantes tóxicos.

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