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Alimentação

Reacqua: Recuperação De Água Contaminada Por Destilação Solar Acelerada

Universidade Federal de Santa Catarina

O REACQUA gera água pura para reuso sem consumo de energia, usando luz solar. Sua estrutura é adaptável e acessível. Ao contrário de métodos químicos convencionais de descontaminação de água, o REACQUA destaca-se por sua abordagem verde, não sendo necessário o uso de reagentes químicos. Sua versatilidade varia de fornecer água potável em fazendas e áreas remotas a tratar efluentes com altos níveis de contaminantes. Desde 2018, o sistema tem sido avaliado com sucesso, removendo vários contaminantes químicos de água com alta eficiência (> 99%), incluindo herbicidas, fungicidas e antibióticos.

Temas: Alimentação Recursos Hídricos Ver mais

Reciclar: Menos Lixo, Mais Segurança Alimentar

Prefeitura Municipal de Glaucilândia

Esta tecnologia social tem como princípio a limpeza dos quintais através da coleta seletiva de resíduos sólidos (metal, plástico, ferro velho, papelão) e óleo saturado proporcionando uma destinação correta dos resíduos coletados e em contrapartida promove a troca destes resíduos por mudas frutíferas, pintinhos ou sementes de hortaliças. Conscientiza os agricultores, promove a produção de alimentos a custo zero e a segurança alimentar, proporciona a diversificação de alimentos no quintal, melhora a renda, diminui focos de dengue, acidentes domésticos, mortalidade de animais pela ingestão de plástico e a contaminação do lençol freático e leitos dos córregos e rios.

Temas: Alimentação Meio ambiente Ver mais

Rede Bodega De Comercialização Solidária

Cáritas Brasileira Regional Ceará

A Rede Bodega é uma Tecnologia Social constituída pontos fixos de comercialização coletiva e autogestionária denominados BODEGAS, presente em quatro territórios do Ceará, Vale do Jaguaribe - Bodega Nordeste Vivo e Solidário; Ibiapaba - Budega do Povo; Região Norte - Bodega Arcos; Fortaleza e Região metropolitana: Budegama e Bodega da Vila Mundo. A Rede Bodega trabalha com 200 famílias diretamente, estimulando processos de organização, a produção agroecológica, o consumo responsável e a comercialização solidária, gerando trabalho e crescimento econômico.

Temas: Alimentação Renda Ver mais

Rede De Agroecologia Povos Da Mata

Associação Povos da Mata Atlântica do Sul da Bahia de Certificação Participativa

O Sistema Participativo de Garantia envolve um processo horizontal de avaliação da conformidade, no qual a decisão é compartilhada entre todos os participantes, isto é, ocorre a instituição de um poder compartilhado. As famílias envolvidas nesse processo são chamadas a terem pensamento e voz ativa, a serem colaborativas para que a rede se estruture e que a certificação participativa tenha credibilidade com respeito social, cultural e ambiental. É assim um espaço de articulação estruturada em rede de agricultores familiares, quilombolas, assentamentos, reservas indígenas, e pessoas envolvidas e simpáticas com a produção, processamento, comercialização e consumo de alimentos agroecologicos

Temas: Alimentação Meio ambiente Ver mais

Rede De Multiplicação De Materiais De Plantio De Mandioca Com Qualidade Genética E Fitossanitária - Reniva

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa Mandioca e Fruticultura

A Rede de multiplicação e transferência de materiais propagativos de mandioca com qualidade genética e fitossanitária (Reniva) é uma concepção da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Mandioca e Fruticultura) que visa a produção em larga escala de materiais de plantio de mandioca com garantida sanidade vegetal, resistentes à seca e com identidade genética atestada, com foco no pequeno produtor rural. Criado em 2011 na Bahia, a Rede RENIVA visa solucionar uma das principais dificuldades dos pequenos produtores de mandioca – encontrar material propagativo (mudas, manivas -semente, miniestacas) com garantida qualidade para servir de lastro para a lavoura − e logo foi adotado pelo Plano Brasil sem Miséria (PBSM). A parceria estabelecida entre a Embrapa e o instituto Biofábrica da Bahia em torno do projeto gerou um protocolo inédito no mundo para produção de mudas mandioca em larga escala, devido a sua grande importância social por ser alternativa para pequenos produtores na geração de renda e segurança alimentar. O Projeto RENIVA apresentado, em 2011, à Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Mandioca e Derivados da Bahia, tornou-se uma das prioridades no planejamento estratégico, sendo adotado pelo governo do Estado da Bahia. Em maio de 2012, foi assinado, em Vitória da Conquista (BA), o termo de cooperação técnica entre os parceiros. No segundo semestre de 2011, a proposta do Reniva foi apresentada à Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Mandioca e Derivados da Bahia, tornando-se uma das prioridades no planejamento estratégico daquele fórum. Em seguida, iniciaram-se os entendimentos com a Seagri, que encampou a proposta, alinhando-a ao programa Vida Melhor, do governo estadual. Em maio de 2012, foi assinado, em Vitória da Conquista (BA), o termo de cooperação técnica entre os parceiros. São 11 estados contemplados pelo Reniva, que tem duração prevista de seis anos, entre eles: Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Bahia, Minas Gerais e Tocantins. Somente na Bahia onde o projeto teve início, 11 territórios de identidade participam do projeto. O primeiro lote de manivas continha 13 mil mudas de duas variedades: BRS Mulatinha e BRS Formosa e foi entregue em novembro de 2014 para um produtor no assentamento do Caxá, em Marcionílio Souza (BA), onde saiu dos campos experimentais da Embrapa, já indexado, ou seja, comprovadamente isento de vírus, com alta qualidade genética e fitossanitária. Genética porque é produto de pesquisa e tem origem e identidade comprovadas, e fitossanitária porque apresenta sanidade vegetal. Quem lidera esse trabalho nos territórios e organiza os multiplicadores são os parceiros, com o suporte da Embrapa. RENIVA criou uma nova dinâmica no sistema produtivo da mandioca que a comercialização de materiais de plantio a exemplo de sistemas mais organizados como o das grandes culturas. Com isso, hoje em dia o pequeno produtor de mandioca pode ser treinado a desempenhar uma nova profissão, que o habilita a obter renda a partir da produção não somente das raízes mas simultaneamente da venda das hastes, com garantida sanidade vegetal e identidade genética comprovada. Nos momentos de secas extremas na Região NE, a oferta de materiais de plantio da mandioca desaparece por completo deixando os produtores de base familiar completamente desprovidos do insumo básico para a formação de seus campos de produção de mandioca, que é a maniva-semente. Reniva lança mão de metodologias que garantam a sanidade das manivas-semente simultaneamente a produção de materiais de plantio em quantidade suficiente, durante todo o ano, para que os interessados possam contar com mudas ou manivas ou miniestacas em quaisquer períodos. Isso garante renda extra aos maniveiros, com profissionalismo e em caráter duradouro e empreendedor. Para o meio ambiente o resultado é a formação de lavouras uniformes, sem falhas, com elevadas produtividades.

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Rede Que Fortalece A Produção De Algodão Agroecológico E De Alimentos Na Paraíba

Rede Borborema de Agroecologia

Foi a produção do algodão agroecológico que estimulou os agricultores familiares a fundar o a Rede Borborema de Agroecologia (RBA). Esta associação tem como principal objetivo organizar os agricultores para desenvolver as atividades de certificação orgânica participativa. Durante todo seu processo de constituição e formação a RBA contou com a parceria das instituições ARRIBAÇÃ, EMBRAPA Algodão, Prefeitura Municipal de Remígio. Por isso, denominamos essa tecnologia social como uma Rede que fortalece a produção de algodão agroecológico e de alimentos na Paraíba. A cada ano, a RBA amplia sua área de atuação na agricultura agroecológica e na certificação participativa.

Temas: Alimentação Renda Ver mais

Resgate, Qualificação E Certificação De Processo De Fabricação De Queijo Artesanal.

Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/RS)

A tecnologia descreve as ações realizadas pela Emater/RS, produtores rurais e entidades parceiras que garantiram a continuidade da produção do queijo artesanal serrano no Rio Grande do Sul. Sua fabricação, à margem da legislação sanitária, expunha os produtores à apreensão de seu produto pelos agentes de fiscalização e ao aviltamento dos preços no comércio com intermediários, além de colocar em risco a saúde dos consumidores. Esse queijo típico é produzido por pecuaristas familiares dos Campos de Cima da Serra do RS e SC, desde a sua ocupação pelos portugueses, com leite cru de bovinos de raças de corte/mistas, predominantemente alimentadas nos campos nativos. É produzido em pequena escala, nas propriedades rurais, com um saber-fazer transmitido entre gerações há mais de 200 anos.

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