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Alimentação

Banco De Alimentos - Comida Boa

Centrais de Abastecimento do Paraná

O Projeto Banco de Alimentos - Comida Boa tem como seu principal objetivo distribuir adequadamente os hortigranjeiros recebidos diariamente, doados pelos comerciantes atacadistas e os produtores rurais da Ceasa/PR, alimento esse que perderam seu valor comercial, mas ainda são próprios para o consumo humano. O programa segue princípios e diretrizes das leis estaduais e federais, distribuindo alimentos gratuitamente para a população em situação de insegurança alimentar. Beneficia entidades do Sistema Único de Assistência Social, famílias vulneráveis e vítimas de catástrofes. Desde 2020, a mão de obra é fornecida pelo DEPEN, reabilitando monitorados com treinamento profissional.

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Cozinhas Coletivas Agroextrativistas

Instituto Internacional de Educação do Brasil

Ao longo dos anos, o Instituto Internacional de Educação do Brasil – IEB tem atuado no fortalecimento de processos de organização coletiva e social, objetivando facilitar a inclusão socioprodutiva de mulheres de diversos territórios na Amazônia. Seus esforços são voltados para que mulheres ribeirinhas, indígenas, quilombolas, agroextrativistas, entre outros grupos, sejam reconhecidas como protagonistas nos processos de desenvolvimento socioambiental e na realização de atividades ligadas às economias da sociobiodiversidade. A Cozinha Coletiva Agroextrativista Iaçá, criada em 2018, é situada na comunidade de Santo Ezequiel Moreno, no município de Portel, no arquipélago do Marajó, no estado do Pará. A comunidade ribeirinha localiza-se aproximadamente a uma hora “de viagem” fluvial da sede do município e está localizada às margens do Rio Acutipereira, fazendo parte do Projeto Estadual de Assentamento Agroextrativista (Peaex) Acutipereira. Três anos após a criação da cozinha Iaçá, em novembro de 2021, outra cozinha agroextrativista surge, desta vez no estado do Amapá: a Cozinha Coletiva do Beira Amazonas. O nome da cozinha faz referência à sua localização: trata-se de uma região que concentra 26 comunidades agroextrativistas, que se autodenominam comunidades do “Beira-Amazonas”, estando localizadas na margem direita do Rio Amazonas, numa área onde as águas dos rios Macacoari e Amazonas se encontram. O Beira Amazonas está sob a jurisdição de dois municípios - Itaubal e Macapá.

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Resgate, Qualificação E Certificação De Processo De Fabricação De Queijo Artesanal.

Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/RS)

A tecnologia descreve as ações realizadas pela Emater/RS, produtores rurais e entidades parceiras que garantiram a continuidade da produção do queijo artesanal serrano no Rio Grande do Sul. Sua fabricação, à margem da legislação sanitária, expunha os produtores à apreensão de seu produto pelos agentes de fiscalização e ao aviltamento dos preços no comércio com intermediários, além de colocar em risco a saúde dos consumidores. Esse queijo típico é produzido por pecuaristas familiares dos Campos de Cima da Serra do RS e SC, desde a sua ocupação pelos portugueses, com leite cru de bovinos de raças de corte/mistas, predominantemente alimentadas nos campos nativos. É produzido em pequena escala, nas propriedades rurais, com um saber-fazer transmitido entre gerações há mais de 200 anos.

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Abc Dos Direitos Humanos: Da Fome A Cidadania

Centro dos Direitos Humanos de Nova Iguaçu

A tecnologia social "ABC dos Direitos Humanos: da fome à cidadania" é uma abordagem inovadora e integrada, desenvolvida pelo Centro dos Direitos Humanos de Nova Iguaçu. Com enfoque na Segurança Alimentar, a iniciativa engloba a formação de lideranças locais, criação de viveiros, hortas e jardins comunitários, cursos sobre conservação alimentar, e elaboração de uma cartilha sobre Direitos Humanos e Insegurança Alimentar. A metodologia busca promover a sustentabilidade e a inclusão social em comunidades urbanas marginalizadas, destacando-se pela adaptabilidade a diferentes realidades e sua capacidade de integração de conhecimentos locais.

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Pirambeira Produtiva

Universidade Federal de Santa Catarina

Pirambeira produtiva é uma tecnologia social desenvolvida a partir da lógica da permacultura e, busca habilitar para a produção agroecológica, encostas situadas em condições de terrenos declivosos. Sua sistematização caminha no sentido de estabelecer Sistemas Agroflorestais de Carona em encostas fortemente inclinadas, geralmente descartadas por agricultores familiares em virtude das dificuldades de manejo, ou usadas para a produção, mas a custa de muito esforço físico. A Pirambeira produtiva possibilita o uso desses espaços por meio de dispositivos de manejo pensados para atenderem a ergonomia das pessoas, buscando facilitar o manejo das culturas.

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Coletivo De Agroecologia Quilombo Ausente Feliz

Associação Cultural e Comunitária Quilomboola Ausente Feliz

Para valorizar nosso território, voltamos às nossas raízes com a força do trabalho nos quintais produtivos e há 04 anos iniciamos o projeto piloto de agroecologia, baseado na articulação das famílias agricultoras em rede, capacitação, formação de equipe e distribuição para geração de renda, fomentando a economia solidária e transmitindo a sabedoria ancestral aos mais novos. Em nossa região somos a única comunidade tradicional quilombola com um modelo de negócio dentro do próprio território, voltado para autonomia das mulheres. Com a agroecologia sustentável, fazemos a guarda de sementes crioulas, garantindo a preservação dos recursos hídricos (Rio Jequitinhonha) e de toda riqueza ambiental.

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Nas Ramas Da Esperança - Vivificação De Solos Em Regiões Semiáridas Do Sertão Pernambucano Como Estratégia De Recuperação Do Potencial Produtivo De Áreas Degradadas E Combate À Pobreza Extrema

Campus Petrolina Zona Rural

Esperançar um mundo sem desigualdades, onde o acesso à alimentação não seja compreendido como um cenário impossível. Foi assim, inspirado nas memórias de uma infância desafiadora, observando os cultivos em um campo de terras secas do longínquo 5º Distrito de Serra Talhada, chamado Lagoa da Pedra, sertão pernambucano, que nasceu a inspiração para o Projeto “Nas Ramas da Esperança. Em sua primeira inspiração, a busca pela recuperação do potencial produtivo já era um dos principias focos a serem observados. Os solos secos e rasos do sertão pernambucano, oriundos de uma ação de devastação (por desmatamentos e ou uso excessivo de sais, uso de madeiras para carvoaria, ou outros processos de degradação antrópica), precisavam de um olhar atento que compreendesse que não desenvolvêssemos tecnologias para recuperação do potencial produtivo dos solos, de nada adiantaria cultivar. È necessário trazer de volta a vida ao ambiente, para compor um grande berçário de fertilidade, para que tenhamos uma agricultura produtiva, sustentável, e que respeita o meio ambiente. Assim nasceu a Tecnologia Social de "Vivificação de Solos em Regiões Semiáridas do Sertão Pernambucano como Estratégia de Recuperação do Potencial Produtivo de Áreas Degradada”, como componente do projeto maior “Nas Ramas Da Esperança”, que tem como foco maior o combate à pobreza extrema no estado de Pernambuco por meio da produção de alimentos biofortificados. O laboratório vivo de produção e desenvolvimento de tecnologias sociais está localizado em uma área de 1,5 hectares, no Campus Petrolina Zona Rural do IFSertãoPE, Petrolina, PE. As ações do projeto que existiam de maneira localizada, foram impulsionadas com o advento da pandemia da COVID-19, que trouxe um rastro de miséria não apenas para o Brasil. Agricultores que tiveram que retornar aos seus “quintais”, se depararam com a dura realidade da infertilidade das suas áreas. Seus solos não produziam mais. E como sobreviver em um período de crise extrema, com o aumento do preço dos alimentos e ao mesmo tempo um cenário de escassez? Foi em meio a esse contexto que o projeto ganhou relevância e passou a exportar tecnologias sociais de produção de alimentos biofortificados, e, principalmente, tecnologias de recuperação do potencial produtivo de áreas degradas por meio das técnicas de Vivificação dos Solos”. A técnica consiste em reproduzir um fenômeno natural de decomposição dos materiais vegetais, por meio de uma compostagem natural, montada diretamente sobre a área que se pretende recuperar, com a aplicação em camadas de material rico em carbono, nitrogênio (leguminosas), caldas e bioativadores, considerando que todo esse material é resíduo, existente em cada localidade em que a tecnologia foi implantada. Como resultados, a final de 2023, o projeto foi incluído na Rede BioFort de alimentos biofortificados e foi finalista do Prêmio Pacto Contra a Fome – ação financiada pela UNESCO. Atualmente, a tecnologia está sendo replicada em campo com sucesso, recuperando o potencial produtivo das áreas e levando dignidade aos homens e mulheres do campo. Após a recuperação das áreas, o agricultor/a pé estimulado a implantar cultivos de alimentos biofortificados, adaptados às condições de cultivo da região. Atualmente, estão disponíveis 22 variedades de quatro culturas: batatas-doces, feijão, milho e mandioca, todas elas biofortificadas. Como resultados alcançados, foram doadas 350mil mudas e 21ton. de alimentos; 1305 agricultores/as cadastradas em mais de 60 associações. Além disso, as ações do projeto estão presentes em 125 municípios nos estados de PE, BA, CE, SE, AL, PB, PI, PA e MG, confirmando a missão de levar esperança em forma de alimentos para a mesa das famílias carentes e em situação de insegurança alimentar.

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Governança Da Cooperação Solidária

ASSOCIACAO DA REDE DE COOPERATIVAS DA AGRICULTURA FAMILIAR E DA ECONOMIA SOLIDARIA - REDECOOP

A Governança da Cooperação Solidária consiste em um modelo de processo baseado na cooperação e não mais na competição. O resultado disso é o distensionamento de relações comerciais e sociais e uma aposta na união e coletividade, gerando receita e distribuição de renda. Isso também se deve por ser aplicado ao identificar oportunidades de melhoria nos processos de gerenciamento de projetos e no desenvolvimento de soluções tecnológicas inovadoras. O instrumento principal utilizado para garantir esse processo é chamado de "Termo de Cooperação", documento no qual as cooperativas firmam sua intenção de parceria umas com as outras e fortalecem a articulação em Rede. O termo de cooperação refere-se principalmente a intenção de participação das cooperativas nos mercados e ao compartilhamento da logística.

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