Centro de Assessoria e Apoio aos Trabalhadores e Instituições Não Governamentais Alternativas
Processo de organização, reciprocidade e articulação que facilita o acesso de mulheres camponesas ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), fortalecendo relações solidárias, gerando renda e maior autonomia financeira. O CAATINGA presta assistência técnica e apóia o Centro de Organização dos Produtores Agroecológicos (COOPAGRO). Este, negocia com a prefeitura, organiza a logística e presta contas (reduz a burocracia). Os grupos de mulheres capacitam outras mulheres; discutem seus direitos; constroem juntas o enfretamento de seus problemas; produzem e organizam a sua produção. O foco do trabalho é o beneficiamento da produção e manejo dos quintais. Participam 65 mulheres.
Associação de Agricultores Biológicos do Estado do Rio de Janeiro
As Feiras Orgânicas da Abio são canais de comercialização direta de produtos orgânicos estabelecidos entre produtores e consumidores. Elas privilegiam espaços públicos, como as praças, ou de fácil acesso, como clubes, parques, condomínios. Esta tecnologia permite que pequenos produtores e agricultores familiares, individualmente ou organizados em Grupos de Comercialização, tenham acesso ao mercado eliminando atravessadores, facilitando a logística pelo aumento da escala operacional, e, ao mesmo tempo, favorecendo o acesso à população a um alimento livre de produtos químicos e, portanto, mais saudável. As feiras estão distribuídas em diferentes bairros e em dias da semana preestabelecidos
Associação dos Trabalhadores Agroextrativistas do Rio Acuti-Pereira
A comunidade Sto. Ezequiel Moreno sofria pressões para abandonar seu território, por conta da exploração predatória dos recursos florestais que geravam baixíssimo retorno financeiro para os agroextrativistas e pela ausência de condições básicas de qualidade de vida. A saída foi a constituição de uma metodologia de discussão e deliberação sobre um Fundo Solidário, baseado no produto florestal mais abundante – o açaí; com a captação dentro da comunidade pela doação de R$ 1,00 a cada lata de açaí vendida pelos comunitários e o montante de cada safra revestido em ações e projetos para melhorar a infraestrutura da comunidade e a diversificação produtiva.