Problema Solucionado
O Trilha Jovem Iguassu surgiu da intersecção de dois desafios socioeconômicos articulados: a demanda de inserção social e profissional de jovens, especialmente os oriundos de famílias em situação de vulnerabilidade e risco social e econômico, e a promoção do desenvolvimento sustentável do turismo no Brasil. O turismo brasileiro possui perspectivas concretas de geração de trabalho e renda, porém, apresenta notórias deficiências de pessoal qualificado. Desta forma, o desenvolvimento do projeto permitiu a união entre a demanda crescente por profissionais qualificados no setor e a problemática social relacionada à vulnerabilidade social e ao desemprego de jovens no Brasil. Este é o Trilha Jovem Iguassu, inovação na capacitação do público jovem vulnerável que promove a inserção no mercado de trabalho e o desenvolvimento turístico da Região Trinacional do Iguassu (região de fronteira entre a cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná, Puerto Iguazu na Argentina e Ciudad del Este no Paraguai).
Descrição
Formação e inserção profissional para jovens em situação de vulnerabilidade e risco social e económico. Motiva o desenvolvimento de competências profissionais, resultantes de atividades presenciais teóricas, práticas e por projetos que são planejados e executados pelos jovens, com foco no desenvolvimento sustentável e excelência em serviços. Esta experiência potencializa seu encaminhamento e atuação no mercado de trabalho, no setor turístico e áreas afins de Foz do Iguaçu. Mais que um projeto social promove o desenvolvimento humano transversal e auto desenvolvimento por meio de transformação individual, dando aos participantes a oportunidade de idealizar um projeto de vida.
Recursos Necessários
Para a execução do Projeto Trilha Jovem Iguassu 2017 é necessário:
- Equipe de Gestão do projeto: Coordenadores Pedagógico e de Vivência, Assistente Social, Psicólogo, técnicos auxiliares, educadores;
- Vale-transporte para jovens participantes;
- Alimentação para jovens participantes;
- Uniforme para os jovens participantes;
- Equipamentos de Informática para equipe de gestão (computadores, impressoras, mouse, mouse pad, teclados);
- Material de escritório em geral (lápis, borrachas, canetas, apontadores, pilotos atomicos, envelopes, folha sulfite, tonner, cd, papel, cartão, etiquetas, etc.);
- Material para trabalhos em sala de aula (cartolinas, canetões, flip chart, lápis de cor, giz de cera, tesouras, canetas, lápis, borrachas, apontadores, canetões para quadro branco, cola, etc);
- Sala de Informática;
- Mesas e armários.
Resultados Alcançados
O projeto TRILHA JOVEM IGUASSU tem a experiência adquirida em sua trajetória e o reconhecimento da vocação técnica do Instituto pelo trade, parceiros e comunidade o destacam no cenário local e nacional. O POLOIGUASSU foi executor do Projeto Trilha Jovem Iguassu – Turismo e Inclusão Social nos anos de 2006 a 2009, sendo eleito nacionalmente como o melhor destino executor do projeto.
Foram selecionados ao todo cerca de 600 jovens de baixa renda, e cerca de 50% deste total conquistaram a efetivação profissional. Em 2012 o projeto foi retomado, selecionou 90 jovens e efetivou no mercado de trabalho 65% deles, de acordo com atualização dos dados em março de 2014.
No ano de 2017, foi realizada a 9ª edição do projeto, que iniciou em fevereiro e encerrou em julho, com a formação de mais 115 jovens, totalizando 1170 jovens já capacitados pelo projeto. O processo seletivo dos jovens configura-se como uma das etapas fundamentais para o alcance dos objetivos e metas do projeto, por outro lado, percebemos quão importante é justamente identificar o jovem e sua família em situação de maior vulnerabilidade, que muitas vezes não apresenta o perfil inicial necessário para entrada no mercado do trabalho.
Trabalhamos então com o desafio do resgate da auto-estima, do senso de pertencimento de cidadão de direito e que ele pode e tem direito a um espaço, uma vez que entendemos vulnerabilidade social como uma condição que é formada por pessoas, que estão expostas à exclusão social, que não tem voz onde vive, e tão pouco seus direitos garantidos perante a sociedade.
Em uma ação coletiva entre educadores, equipe técnica onde os jovens de fato são os protagonistas e agem seguidos pela premissa da autonomia, são convidados a participarem de atividades onde iniciam o processo de decisão, de consciência de si próprios e de consciência social. Essa consciência ultrapassa a tomada de decisão individual de conhecimento e superação da realidade em que se encontra. O processo de empoderamento devolve poder e dignidade ao jovem que desejar mudar seu estado, com liberdade de decidir e controlar sue próprio destino com responsabilidade e respeito ao outro.
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