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embrapa
2021
Certificada

Batata-Doce Brs Amélia: Alimento, Nutrição E Saúde Para Todos

Embrapa Clima Temperado

A cultivar de batata-doce ‘BRS Amélia’ foi selecionada a partir de plantas provenientes da região de São Lourenço do Sul (RS). As batatas apresentam formato elíptico longo, são de cor rosa claro com pigmentações também rosadas, a polpa é alaranjada. A colheita inicia entre 120 a 140 dias após plantio. A produtividade média é de 32 toneladas por hectare, ou seja, 227 e 239% superior à média da produção no Brasil e no Rio Grande do Sul, respectivamente (IBGE – Produção Agrícola Municipal, 2016). Quanto à composição química e características nutricionais, constitui-se em fonte de energia devido ao alto teor de amido (27,09 %) e de glicose (30,10 %). Fornece também proteínas (0,130 mg/100g) e antocianinas (0,70 mg/100g). A cultivar BRS Amélia destaca-se pela grande aceitação do consumidor devido ao sabor e à cor da polpa (alaranjado intenso). Quando cozida ou assada, a textura é úmida e melada, macia e extremamente doce. A casca se solta com facilidade da polpa. Constitui-se em importante fonte de carotenoides (provitamina A) componente nutricional essencial para a população, principalmente infantil, muitas vezes deficitária desta vitamina.

Temas: Alimentação Saúde Ver mais

Cultivares Forrageiras Brs Capiaçu E Brs Kurumi: Mais Alimento Para O Rebanho E Renda Para O Produtor

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa Gado de Leite

As cultivares BRS Capiaçu e BRS Kurumi são variedades de capim-elefante obtidas pela Embrapa que possibilitam ao pecuarista produzir alimentos de boa qualidade para arraçoamento do rebanho a um custo mais barato. A BRS Capiaçu é uma cultivar de porte alto destinada para corte, usada como picado fresco no cocho e produção de silagem. Apresenta elevado potencial de produção, bom valor nutritivo e tolerância a seca e frio moderados. Produz silagem com menor custo em relação à de outras forrageiras. A BRS Kurumi apresenta porte baixo e atende a demanda por cultivares para pastejo, apresentando elevado valor nutritivo e facilidade de manejo em relação às outras cultivares de capim-elefante.

Temas: Meio ambiente Renda Ver mais

Pomares Para Produção Precoce E Diferenciada De Pinhão Em Pequenas Propriedades

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa Florestas

Desenvolvemos estudos que culminaram na tecnologia para implantação de pomares para produção precoce de pinhão e diferenciada, disponibilizando alternativa de renda aos produtores rurais. A tecnologia tende a transformar a araucária de uma espécie não quista para benquista tendo em vista a geração de renda e, assim, ajudar na sua conservação. A tecnologia está disponível para os interessados por meio de livros, folders explicativos e cursos. O início da produção ocorre de 6 a 10 anos após plantio e estimativas indicam a possibilidade de obtenção de média de até 2.500 kg de pinhão por ha por ano aos 15 anos com a tecnologia, em detrimento a 110 kg/ha na colheita de florestas nativas.

Temas: Renda Meio ambiente Ver mais

Projeto Biodiverso: Integração Pesquisa Científica E Ensino Na Formação Técnica De Jovens Multiplicadores Filhos De Agricultores Familiares

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa Mandioca e Fruticultura

O projeto BIODIVERSO insere na formação técnica de jovens (14-18 anos), filhos de agricultores familiares, a iniciação científica como forma de estimular e ampliar conhecimento e diálogo entre saberes científico e o popular na construção de novos conhecimentos locais. Caracteriza-se por sua ação participativa para gerar conhecimento científico e prático com soluções tecnológicas locais para o pouco diversificado SAF tradicional tipo ‘cabruca’, no Território do Baixo Sul da Bahia em ecossistema antropizado de Mata Atlântica. Capacita jovens técnicos da CFAF como multiplicadores em suas comunidades em boas práticas agrícolas locais que promovem agrobiodiversidade, fitossanidade e integridade do solo. Os jovens alunos participam da pesquisa com materiais genéticos de Citrus spp. visando identificar os superiores. Como tecnologia social, busca contribuir com o desenvolvimento regional, ampliar segurança alimentar, renda e perspectivas dos jovens técnicos multiplicadores e contribuindo para fixação no meio rural.

Temas: Educação Meio ambiente Ver mais

Rede De Multiplicação De Materiais De Plantio De Mandioca Com Qualidade Genética E Fitossanitária - Reniva

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa Mandioca e Fruticultura

A Rede de multiplicação e transferência de materiais propagativos de mandioca com qualidade genética e fitossanitária (Reniva) é uma concepção da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Mandioca e Fruticultura) que visa a produção em larga escala de materiais de plantio de mandioca com garantida sanidade vegetal, resistentes à seca e com identidade genética atestada, com foco no pequeno produtor rural. Criado em 2011 na Bahia, a Rede RENIVA visa solucionar uma das principais dificuldades dos pequenos produtores de mandioca – encontrar material propagativo (mudas, manivas -semente, miniestacas) com garantida qualidade para servir de lastro para a lavoura − e logo foi adotado pelo Plano Brasil sem Miséria (PBSM). A parceria estabelecida entre a Embrapa e o instituto Biofábrica da Bahia em torno do projeto gerou um protocolo inédito no mundo para produção de mudas mandioca em larga escala, devido a sua grande importância social por ser alternativa para pequenos produtores na geração de renda e segurança alimentar. O Projeto RENIVA apresentado, em 2011, à Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Mandioca e Derivados da Bahia, tornou-se uma das prioridades no planejamento estratégico, sendo adotado pelo governo do Estado da Bahia. Em maio de 2012, foi assinado, em Vitória da Conquista (BA), o termo de cooperação técnica entre os parceiros. No segundo semestre de 2011, a proposta do Reniva foi apresentada à Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Mandioca e Derivados da Bahia, tornando-se uma das prioridades no planejamento estratégico daquele fórum. Em seguida, iniciaram-se os entendimentos com a Seagri, que encampou a proposta, alinhando-a ao programa Vida Melhor, do governo estadual. Em maio de 2012, foi assinado, em Vitória da Conquista (BA), o termo de cooperação técnica entre os parceiros. São 11 estados contemplados pelo Reniva, que tem duração prevista de seis anos, entre eles: Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Bahia, Minas Gerais e Tocantins. Somente na Bahia onde o projeto teve início, 11 territórios de identidade participam do projeto. O primeiro lote de manivas continha 13 mil mudas de duas variedades: BRS Mulatinha e BRS Formosa e foi entregue em novembro de 2014 para um produtor no assentamento do Caxá, em Marcionílio Souza (BA), onde saiu dos campos experimentais da Embrapa, já indexado, ou seja, comprovadamente isento de vírus, com alta qualidade genética e fitossanitária. Genética porque é produto de pesquisa e tem origem e identidade comprovadas, e fitossanitária porque apresenta sanidade vegetal. Quem lidera esse trabalho nos territórios e organiza os multiplicadores são os parceiros, com o suporte da Embrapa. RENIVA criou uma nova dinâmica no sistema produtivo da mandioca que a comercialização de materiais de plantio a exemplo de sistemas mais organizados como o das grandes culturas. Com isso, hoje em dia o pequeno produtor de mandioca pode ser treinado a desempenhar uma nova profissão, que o habilita a obter renda a partir da produção não somente das raízes mas simultaneamente da venda das hastes, com garantida sanidade vegetal e identidade genética comprovada. Nos momentos de secas extremas na Região NE, a oferta de materiais de plantio da mandioca desaparece por completo deixando os produtores de base familiar completamente desprovidos do insumo básico para a formação de seus campos de produção de mandioca, que é a maniva-semente. Reniva lança mão de metodologias que garantam a sanidade das manivas-semente simultaneamente a produção de materiais de plantio em quantidade suficiente, durante todo o ano, para que os interessados possam contar com mudas ou manivas ou miniestacas em quaisquer períodos. Isso garante renda extra aos maniveiros, com profissionalismo e em caráter duradouro e empreendedor. Para o meio ambiente o resultado é a formação de lavouras uniformes, sem falhas, com elevadas produtividades.

Temas: Renda Alimentação Ver mais

Tecnologia Juncao Modificada Para Produção De Cogumelos Comestíveis E Medicinais

Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia

A TECNOLOGIA "JUNCAO" MODIFICADA é uma técnica de cultivo de cogumelos comestíveis e medicinais. Ela é baseada no aproveitamento de gramíneas, como principal componente, associadas a outros insumos, como farelo, gesso e outros resíduos orgânicos. Após essa etapa, o material é esterilizado, colocado em sacos de polipropileno e inoculado com “sementes” de cogumelos. Os materiais são transferidos para uma sala escura com o objetivo de iniciar o processo de desenvolvimento vegetativo do cogumelo. A tecnologia foi adaptada pela Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia para as condições tropicais. Suas principais vantagens são: aproveitamento de recursos agrícolas abundantes e inexplorados; boa produtividade; curto período de cultivo; praticidade e fácil aplicação; alta qualidade dos produtos; efeito intenso no balanço ecológico em área de solo com erosão (recuperação de áreas degradadas); produção em pequenas áreas e ausência do uso de agrotóxicos (URBEN et al, 2017). A tecnologia também tem contribuído significativamente para a economia circular baseada no reuso de materiais, contribuindo no desenvolvimento de outras atividades produtivas, como horticultura, fruticultura, pecuária, cosméticos, produção de fármacos, artesanato e bioenergia (ANTUNES et al., 2020). Em síntese, a TECNOLOGIA "JUNCAO" MODIFICADA proporciona que as biomassas pós-colheita dos cogumelos possam ser usadas como fertilizantes e defensivos agrícolas naturais. O principal impacto positivo relacionado ao aspecto trabalho/emprego está associado à capacitação. Os produtores em geral têm se dedicado em conhecer aspectos gerais e específicos da fungicultura. Alguns deles recorrem à prática de orientação de produtores mais experientes e outros se aprofundam em conhecimentos sobre marketing. Também é significativo o número de produtores que têm contratado mão-de-obra para auxiliar na produção, gerando impacto positivo sobre a qualificação e oferta de trabalho, principalmente os que se envolvem na produção do composto. Em média, cada produtor tem contratado dois colaboradores permanentes e dois temporários. Mesmo assim, a maior parte dos empreendimentos são familiares o que envolve o engajamento de cônjuges e filhos na produção. Em um universo de 20 produtores que têm se destacado na adoção da tecnologia, identificam-se pelo menos 6 mulheres à frente dos empreendimentos. Esse grupo feminino representa empreendedoras com suas empresas com marcas registradas, o que demonstra impacto sobre oportunidade, emancipação e recompensa equitativa entre gêneros, gerações e etnias. A tecnologia é repassada para a sociedade por meio da transferência de conhecimento na forma de cursos. Nestas capacitações o público alvo (agricultores, estudantes de graduação e pós-graduação, veterinários, entre outras áreas profissionais) torna-se habilitado a executar todas as etapas de cultivo de cogumelos, incluindo a produção de "sementes". Também há transferência de conhecimento por meio de workshops e simpósios internacionais. Ao total, já foram capacitados 1.751 agentes multiplicadores em um total de 53 Cursos, realizados durante o período de 1996 a 2019.

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