Ong Banco De Alimentos - Busca Onde Sobra, Entrega Onde Falta

Problema Solucionado

UMA EM CADA NOVE PESSOAS NO MUNDO PASSA FOME Dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) mostram que, pelo terceiro ano consecutivo, o número de pessoas que passam fome no mundo – aquelas que se situam no grau de insegurança alimentar grave, sem acesso a nenhum tipo de alimento por um dia ou mais – registrou um aumento, subindo de 815 milhões de indivíduos (2016) para 821 milhões (2017). O BRASIL DESPERDIÇA 41 MIL TONELADAS DE ALIMENTOS POR DIA Segundo IBGE (2014), 52 milhões brasileiros vivem em situação de insegurança alimentar, quando falta disponibilidade ou acesso das pessoas aos alimentos em quantidade e qualidade suficiente para manter a saúde. AUMENTO DA POBREZA EXTREMA O aumento da pobreza extrema, devido à crise econômica, também sinaliza para um risco crescente de desnutrição entre os brasileiros. Um levantamento do IBGE em 2018 mostrou que 15,2 milhões de pessoas no brasil vivem abaixo da linha da extrema pobreza, com renda mensal inferior a R$140,00. de 2016 a 2017, esse índice subiu de 6,6% para 7,4% da população.

Descrição

1º PILAR | COLHEITA URBANA As atividades de coleta e distribuição de alimentos são desenvolvidas diariamente pela ONG Banco de Alimentos, sem que nenhum item seja estocado. Esse formato dinâmico de atuação exige um sofisticado planejamento logístico, além de esforços especiais de mobilização e transporte na movimentada região Metropolitana de São Paulo. Todos os dias, a equipe de motoristas da ONG desloca-se em veículos apropriados até os pontos de recepção da rede de doadores – supermercados, atacadistas, indústrias de alimentos, produtores rurais –, embarcando, ali, os alimentos doados. Depois disso, seguindo um roteiro predeterminado, os motoristas dirigem-se às sedes das instituições beneficentes que recebem os alimentos, realizando a entrega e concluindo o ciclo da colheita urbana. Além da logística diária, as ações de colheita realizadas pela ONG Banco de Alimentos exigem um constante trabalho de sensibilização social, com o objetivo de consolidar e ampliar o quadro de doadores, o que viabiliza o atendimento à crescente demanda por alimentos de parte de instituições beneficentes. 2º PILAR |EDUCAÇÃO NUTRICIONAL Além de viabilizar o acesso a alimentos em instituições beneficentes, a ONG Banco de Alimentos, desde a sua origem, desenvolve atividades educacionais junto a essas organizações, com os objetivos de ampliar seu conhecimento sobre alimentação e proporcionar melhores refeições aos usuários, a partir dos recursos disponíveis. Essas atividades são oferecidas ao público-alvo em duas linhas de trabalho: Oficinas Culinárias e o Programa de Orientação Alimentar. Oficinas Culinárias mensais, idealizadas e conduzidas por estudantes de Nutrição do Centro Universitário São Camilo, oferecem a cozinheiros e membros das instituições beneficiadas informações sobre como utilizar os alimentos doados da melhor maneira possível, sem desperdícios, maximizando o seu potencial nutricional. Durante os encontros os participantes recebem informações teóricas e desenvolvem atividades práticas, preparando quatro diferentes receitas, com foco no aproveitamento integral dos alimentos. Ao final das atividades, os participantes fazem a degustação e recebem um livreto contendo receitas elaboradas especificamente para o tema, a fim de facilitar o seu dia-a-dia no preparo das refeições nas instituições. Em uma outra linha de trabalho, com os mesmos objetivos, duplas de estagiários de Nutrição atuam ao longo de dois meses em instituições beneficiadas, a fim de fornecer uma orientação especializada sobre boas práticas de manipulação e preparo de alimentos, sem desperdícios e com alto valor nutricional. O Programa de Orientação Alimentar (POA) tem como ponto de partida a realização de visitas diagnósticas às instituições, durante as quais são identificadas as principais necessidades relacionadas à alimentação entre o público atendido, como a falta de conhecimento sobre alimentos e o baixo consumo de frutas, verduras e legumes, por exemplo. A partir desse diagnóstico são criadas programações específicas para cada instituição, podendo incluir palestras, oficinas e dinâmicas, com o objetivo de abordar essas questões junto aos membros das instituições. O público que participa das atividades é variado e pode incluir desde crianças e adolescentes até idosos, assistentes sociais, gestores e cozinheiros. 3º PILAR | CONSCIENTIZAÇÃO As dimensões do problema da fome e do desperdício de alimentos, e a consciência de que é necessária a participação de todos para dar respostas efetivas a essas questões, impõem à ONG Banco de Alimentos o desafio de estabelecer um diálogo com os diversos segmentos da sociedade, incluindo indivíduos, empresas e organizações através de diferentes linhas de ação que incluem a realização de palestras, oficinas culinárias e eventos, além do emprego de estratégias de comunicação com o grande público. A área de Comunicação da ONG Banco de Alimentos passou por uma profunda reformulação no ano de 2018, com o objetivo de potencializar sua capacidade de diálogo, ampliando o público engajado na causa e oferecendo a ele mais informação e argumentos para mobilizar a sociedade. Novas estratégias foram adotadas, contribuindo para consolidar o papel da ONG como referência nacional no combate à fome e ao desperdício de alimentos. Um novo site institucional foi criado, com design leve, contemporâneo e estrutura responsiva, permitindo ao internauta conhecer melhor as atividades desenvolvidas pela ONG e colaborar com elas. Um blog dinâmico, alimentado com novas informações em frequência quase diária, veio somar nos esforços de divulgação, proporcionando um maior nível de interação com o público. Além dessas novas mídias, a ONG Banco de Alimentos ampliou a sua participação nas redes sociais, obtendo um engajamento crescente daqueles que desejam se posicionar sobre a causa do combate à fome e ao desperdício de alimentos.

Recursos Necessários

Sede física dispondo de um pequeno depósito e salas de escritório com infraestrutura básica. Uma das salas deve abrigar todo os estagiários (aprox. 8), as demais devem atender as demandas do restante da equipe. Colheita urbana - furgão climatizado, sacolas plásticas, caixas plásticas, carrrinho para carga e descarga, EPIs para motoristas e ajudantes, balança para pesar alimentos, talão de recibos, telefonia fixa e celular e computador com acesso à internet e impressora. Educação nutricional - Material de escritório (para elaboração de atividades educativas), computadores e impressora. Conscientização - Eventuais preparações culinárias para degustação, serviços gráficos (materiais impressos e design), computador com acesso à internet.

Resultados Alcançados

Desde sua fundação, a ONG Banco de Alimentos já entregou mais de 7 milhões de quilos de alimentos. A seguir, será feito um recorte dos resultados alcançados em 2018 para cada um dos pilares de atuação. Em 2018, a ONG Banco de Alimentos coletou e distribuiu 433.727 quilos de alimentos, entre hortifrútis, industrializados, pães, massas e lácteos. As contribuições de um expressivo grupo de doadores viabilizaram o volume de distribuição gratuita de alimentos em 2018. Além de contar com um quadro de 41 doadores frequentes, que inclui desde a multinacional Aryzta até produtores rurais de Mogi das Cruzes (SP), a ONG Banco de Alimentos recebeu contribuições de 68 doadores pontuais, atuantes em áreas diversificadas, como fabricação de alimentos, educação, moda, eventos, logística e gestão de facilidades. Em 2018, o Programa de Orientação Alimentar (POA) contou com a participação de 29 estagiários do Centro Universitário São Camilo, que ajudaram a ampliar o repertório culinário de cerca de 1.500 participantes. Principais problemas diagnosticados no programa de orientação alimentar em 2018: • 25% Falta de conhecimento sobre os alimentos; • 21% Falta de conhecimento sobre aproveitamento integral dos alimentos; • 18% Falta de conhecimento sobre boas práticas na cozinha; • 16% Baixo consumo de frutas, verduras e legumes; • 20% Outros. O setor de comunicação alcançou números muito importantes no que tange sua missão de conscientização: • Mais 690 mil visualizações de conteúdos compartilhados; • Mais de 6.500 compartilhamentos; • 32 mil reações de internautas.