Problema Solucionado
A carência de um acompanhamento mais preciso e detalhado do trabalho voluntário, que muitas vezes não tem continuidade e seriedade em sua execução.
Conscientizar-se do potencial tecnológico disponível para incrementar o trabalho de gestão do conhecimento e da informação. No entanto, esse potencial só poderá ser explorado se for desenvolvido, divulgado e disseminado, compartilhando melhorias.
A comunidade quer ajudar, mas não sabe como, onde ou o que fazer. A organização do trabalho voluntário facilita a participação das pessoas. Daí a importância de um banco de dados organizado, ágil, de fácil acesso e eficaz como o Banco de Solidariedade, utilizado não somente como uma ferramenta, mas como peça fundamental na gestão do projeto de voluntariado, na divulgação e disseminação do mesmo.
Descrição
A doação de tempo, serviços e outros recursos de sobrevivência, conhecida como voluntariado, assumiu, nos últimos anos, uma nova dimensão: ultrapassou as fronteiras da caridade para se tornar expressão de solidariedade, cidadania e responsabilidade social.
Toda atividade voluntária necessita ser remunerada de alguma forma. Se a “moeda” do voluntário é solidariedade, o pagamento também é na mesma moeda, solidariedade. Cabe ao “Banco” promover os diversos cruzamentos de recursos humanos e investimentos de caráter solidário. Através de rede de informação, interligar voluntários, organizações que necessitam do seu trabalho e ajuda, e as diversas formas de atividades (carências da comunidade), na geração e formação de Capital Social, disponível e disponibilizado para ações sociais solidárias, nas diversas comunidades.
O CPCD elaborou um software para acompanhar a gestão do projeto, organizando os dados e possibilitando os diversos cruzamentos entre quem oferece o trabalho e quem necessita recebê-lo.
Os voluntários participantes do projeto são motivados desde o início a contribuírem na construção de propostas metodológicas e atividades práticas, na comunidade, no bairro, na escola; enfim, onde possam atuar e participar como mediadores, articuladores e executores de diferentes processos de desenvolvimento educacional e social. A participação é voluntária, mas é preciso trabalhar com as pessoas o compromisso individual e coletivo com o desenvolvimento de sua comunidade em todos os aspectos.
Recursos Necessários
Aquisição do software
1 microcomputador
1 mesa e 2 cadeiras
Resultados Alcançados
Reconhecimento e valorização, aceitação e integração do projeto por parte dos professores, pais, alunos, entidades locais, nos locais em que o projeto atua;
Nova visão e postura da comunidade em relação aos jovens mais atuantes;
Potencialização da capacidade produtiva das pessoas da comunidade, incentivo e valorização do trabalho voluntário (solidariedade);
Atuação sistemática junto aos bairros e áreas mais carentes e empobrecidas da cidade, levando a inclusão das crianças e jovens nas escolas;
Criação do “dia da solidariedade”. A cada mês elege-se um tema de interesse geral (por exemplo, atenção aos idosos, doação de sangue, limpeza de córregos etc.) envolvendo os vários segmentos sociais e comunitários;
Amadurecimento da consciência de que a própria comunidade tem soluções e capacidade suficientes para resolução de problemas no desenvolvimento comunitário, sem necessidade da espera de soluções externas;
Mudança de postura em relação aos problemas: pessoas menos fatalistas, submissas ou comodistas;
Desenvolvimento e disseminação de tecnologias alternativas;
Mudança de comportamento dos jovens em relação à comunidade e, como consequência, maior envolvimento, interesse e participação da comunidade, interferindo de forma efetiva na realidade local;
Apoio e acompanhamento de crianças e adolescentes com pouca assistência em casa, ou nenhuma (grupos para acompanhamento diário do dever, estudo, pesquisas);
Instituições locais e estaduais trabalhando juntas em prol da comunidade onde estão inseridos, possibilitando um trabalho educacional mais eficaz;
Abertura das escolas para atividades complementares de educação.
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