Objetivo
O Banco de Solidariedade tem como objetivo fortalecer o capital social e comunitário, organizando o trabalho voluntário de forma estruturada, inclusiva e sustentável. Busca transformar o tempo, os saberes e as habilidades de cada pessoa em recursos compartilhados, ampliando oportunidades de aprendizagem, convivência e cidadania. A tecnologia promove a solidariedade como moeda de troca, incentivando a corresponsabilidade individual e coletiva no desenvolvimento comunitário. Também garante maior eficiência e continuidade às ações voluntárias, aproximando necessidades e ofertas, criando uma rede de apoio que valoriza cada participante como protagonista e fomenta uma cultura de cooperação, confiança e compromisso social.
Problema Solucionado
O Banco de Solidariedade tem como objetivo fortalecer o capital social e comunitário, organizando o trabalho voluntário de forma estruturada, inclusiva e sustentável. Busca transformar o tempo, os saberes e as habilidades de cada pessoa em recursos compartilhados, ampliando oportunidades de aprendizagem, convivência e cidadania. A tecnologia promove a solidariedade como moeda de troca, incentivando a corresponsabilidade individual e coletiva no desenvolvimento comunitário. Também garante maior eficiência e continuidade às ações voluntárias, aproximando necessidades e ofertas, criando uma rede de apoio que valoriza cada participante como protagonista e fomenta uma cultura de cooperação, confiança e compromisso social.
Descrição
O Banco de Solidariedade é uma tecnologia social que organiza a solidariedade comunitária como se fosse um sistema bancário, mas com base no tempo e nos saberes. Cada participante abre uma “conta corrente” onde deposita seus tempos livres, declarando o que pode oferecer (ensinar, doar, apoiar) e o que gostaria de receber (aprender, ser ajudado, acessar serviços). A moeda simbólica do sistema é o “sol”, que representa horas de dedicação e não possui valor monetário, funcionando como expressão de reciprocidade.
O processo é gerido por um software que cruza ofertas e demandas, organiza uma agenda de trocas e garante equilíbrio nas interações. Um gerente/facilitador atua como mediador, estimulando a participação e assegurando que a solidariedade circule de forma justa e constante. As atividades podem acontecer em espaços comunitários (escolas, centros culturais, associações) ou em ambientes digitais, fortalecendo vínculos sociais.
A cada ciclo, o Banco realiza um balanço social, registrando o volume de trocas, os “sol” gerados e os impactos alcançados, promovendo transparência e aprendizagem coletiva. Dessa forma, a metodologia converte solidariedade em prática cotidiana, estruturada e mensurável, incentivando a corresponsabilidade, a inclusão e o protagonismo comunitário, além de consolidar a autossustentabilidade das redes locais de apoio e cooperação.
Recursos Necessários
1) Software de Gestão: Uma plataforma digital para cadastrar os participantes, organizar as trocas de recursos e gerenciar as interações entre os membros da comunidade e as ações propostas (cruzamento). O software deve ser acessível e fácil de usar, para garantir a inclusão digital de todos os envolvidos.
2) Infraestrutura Comunitária: Espaços físicos ou digitais onde os participantes possam se reunir, oferecer seus serviços ou receber ajuda. Isso pode incluir centros comunitários, escolas, ou plataformas online.
3) Equipe de Gerentes e Facilitadores: Profissionais capacitados para gerir as contas, organizar as interações e mediar as trocas, garantindo que a solidariedade seja equilibrada e que as trocas aconteçam de maneira justa e eficiente. Propõe e provoca as ações de trocas.
4) Capacitação para os Participantes: Treinamentos sobre como utilizar o sistema, além de ações de sensibilização sobre a importância da solidariedade e da troca de saberes na construção de uma comunidade mais integrada e autossustentável.
5) Sistema de Avaliação e Comunicação: Ferramentas para realizar o balanço social anual, onde o impacto das trocas de "sol" será divulgado, promovendo a transparência e a continuidade do processo.
Resultados Alcançados
A experiência do Banco de Solidariedade demonstrou forte impacto na vida comunitária e no fortalecimento do capital social:
1) Integração comunitária: ampliou vínculos de confiança e cooperação, reduzindo o isolamento social e fortalecendo relações entre diferentes gerações e grupos.
2) Inclusão social e educacional: democratizou o acesso a saberes, serviços e apoios que muitas vezes não estariam disponíveis por falta de recursos financeiros.
3) Valorização do voluntariado: transformou a solidariedade em prática estruturada, reconhecida e contínua, evitando dispersão e descontinuidade.
4) Impactos sustentáveis: a moeda simbólica “sol” garantiu reciprocidade e equilíbrio nas trocas, promovendo justiça e igualdade no acesso aos recursos comunitários.
5) Visibilidade e transparência: o balanço social anual divulgou resultados concretos e inspirou novas adesões, fortalecendo a credibilidade da iniciativa junto à comunidade e a parceiros.
Autonomia comunitária: mostrou que as comunidades possuem soluções próprias para seus desafios, sem depender exclusivamente de recursos externos.
6) Educação cidadã: promoveu consciência crítica sobre solidariedade, corresponsabilidade e sustentabilidade, criando uma cultura de cooperação permanente.
Assim, o Banco de Solidariedade consolidou-se como uma tecnologia social capaz de transformar tempo e saberes em moeda de solidariedade, criando redes sustentáveis de apoio mútuo e promovendo inclusão e desenvolvimento comunitário em bases justas e colaborativas.
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