Metodologia certificada pela Fundação BB conecta criatividade e geração de renda
A metodologia CLOC (Criatividade, Lógica, Oportunidade e Crescimento) foi elaborada pelo Instituto de Pesquisas em Tecnologia e Inovação (IPTI) em Santa Luzia do Itanhy (SE). A iniciativa consiste no desenvolvimento de atividades da área de Tecnologia da Informação (TI) junto a estudantes do ensino fundamental de escolas públicas. Em um cenário, a princípio com poucas ofertas aos jovens, foram criadas oportunidades de crescimento e formação consistente e direcionada às novas demandas do mercado de trabalho no país.
A CLOC é desenvolvida a partir da qualificação de alunos de escolas públicas em programação, indo do básico ao avançado. Os que atingem o grau mais adiantado passam a ensinar os jovens das turmas iniciais nas escolas das comunidades participantes.
Metodologia CLOC
Público: alunos de escolas públicas
Faixa etária: 12 a 16 anos
Cidade: Santa Luzia do Itanhy (SE)
Comunidades: rurais e ribeirinhas
Linha de atuação: inclusão produtiva por meio da preparação para o mercado de trabalho
O foco no empreendedorismo criativo e digital traz aos adolescentes participantes uma formação tecnológica de alta qualidade e o potencial de atender a clientes de qualquer lugar do Brasil.
Samuel Falcão, assessor de Portfólio da Fundação BB que atua na área de Tecnologia Social e da plataforma Transforma, comenta a importância da aliança das ferramentas tecnológicas com a educação presente na metodologia CLOC. “O processo formativo proposto pelo IPTI na TS CLOC colabora para a diminuição da situação de vulnerabilidade e pobreza, bem como para a redução da fuga de talentos em localidades periféricas do País. A iniciativa tem como diferencial, além da formação empreendedora, um processo de incentivo à multiplicação pelos próprios participantes, tendo em vista que os jovens formados em um ciclo contribuem com a formação dos jovens do ciclo seguinte. Trata-se de uma proposta emancipadora, focada no processo criativo e aplicada à tecnologia que, cada vez mais, tem se tornado um aspecto central no mundo do trabalho”, afirmou.
Ruancelli do Nascimento, integrante do IPTI - instituição responsável pela tecnologia social CLOC, fala sobre as atividades recentes desenvolvidas dentro da metodologia. “No CLOC buscamos sempre alinhar a formação com as expectativas do mercado e recentemente incorporamos capacitações em inteligência artificial. Além disso continuamos ampliando nossa presença geográfica. Recentemente iniciamos a reaplicação do CLOC em Fortaleza em parceria com uma empresa de TI cearence (Lanlink) para logística (espaço e equipamentos) e apoio na formação profissional dos adolescentes a serem beneficiados pelo projeto. Nossa expectativa é esse ano ampliar para mais 3 cidades do sul de Sergipe nosso modelo de desenvolvimento humano e impactar um número maior de jovens em comunidades subestimadas”, afirmou.
Esta solução foi finalista na categoria Geração de Renda do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social 2019. Para conhecer, clique aqui e acesse a Plataforma Transforma para conhecer esta tecnologia social.
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