Sete anos após a comunidade global adotar a Agenda 2030 e sua associação com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), os resultados destas metas correm o risco de não serem alcançados no prazo indicado. Para se ter uma ideia, de acordo com a Oxfam, serviços essenciais de saúde estão fora do alcance de ao menos 50% da população mundial. Saneamento básico é indisponível para 2,3 bilhões de pessoas e cerca de 700 milhões de pessoas correm o risco de ficar sem acesso a água até 2030. E segundo o Banco Mundial algo em torno de 759 milhões de pessoas permanecem sem acesso a eletricidade.
Diante destes desafios, a Fundação Banco do Brasil participou da 6ª Conferência Internacional G-STIC que ocorreu no Rio de Janeiro (RJ). O evento reuniu empreendedores, pesquisadores, especialistas em inovação, investidores e formuladores de políticas, com o objetivo de propor a aceleração de soluções tecnológicas integradas para o mercado, conectadas aos ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Durante o evento, a Fundação BB apresentou algumas soluções das 11 edições do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social. “As apresentações da sessão sobre Tecnologia Social abordaram metodologias, soluções e iniciativas desenvolvidas com a colaboração de comunidades locais, o arcabouço teórico de instituições de pesquisa e o apoio planejado de políticas públicas, demonstrando como a Tecnologia Social contribui para o cumprimento dos ODS”, explica Rogério Miziara, assessor especial da Fundação BB, que representou a instituição na Conferência.
Miziara destaca ainda a criação da Plataforma de Tecnologia Social - Transforma! com nova disposição das Tecnologias Sociais certificadas pela Fundação BB para reaplicação. Na plataforma, as soluções podem ser pesquisadas por instituição, ano do prêmio, Unidade da Federação ou pelo tema da iniciativa. A busca também pode ser realizada pelo ODS compreendido/contemplado.
Para o atingimento dos ODS é necessário desenvolver
soluções tecnológicas integradas e escaláveis. A participação de
companhias, atores sociais e econômicos é fundamental para acelerar este
processo, somando esforços aos desenvolvedores de políticas públicas.
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