Romper o ciclo de pobreza e ter a independência
financeira ao alcance das próprias mãos agora é uma realidade para 260 mulheres
periféricas da zona oeste do Rio de Janeiro, recém-formadas e capacitadas
profissionalmente na indústria cultural nos setores de gastronomia, moda e
beleza. As concluintes do projeto “Mulher Potência Empreendedora”, do Instituto
da Providência, aptas a abrirem seus próprios negócios, celebram a
significativa trajetória de inclusão social produtiva no próximo dia 18/9, às
9h, numa histórica cerimônia de formatura realizada no Teatro Bangu Shopping.
O evento cultural com participação de jovens artistas negras periféricas terá
uma intervenção teatral da atriz Emilly Amaral, uma esquete humorística da
comediante Ariane Mathias e um show da cantora Nathy Veras.
Romper o ciclo de pobreza e ter a independência
financeira ao alcance das próprias mãos agora é uma realidade para 260 mulheres
periféricas da zona oeste do Rio de Janeiro, recém-formadas e capacitadas
profissionalmente na indústria cultural nos setores de gastronomia, moda e
beleza. As concluintes do projeto “Mulher Potência Empreendedora”, do Instituto
da Providência, aptas a abrirem seus próprios negócios, celebram a
significativa trajetória de inclusão social produtiva no próximo dia 18/9, às
9h, numa histórica cerimônia de formatura realizada no Teatro Bangu Shopping.
O evento cultural com participação de jovens artistas negras periféricas terá
uma intervenção teatral da atriz Emilly Amaral, uma esquete humorística da
comediante Ariane Mathias e um show da cantora Nathy Veras.
Por meio da metodologia proprietária certificada como Tecnologia Social pela Fundação
Banco do Brasil, elas vivenciaram nove meses de formação emancipadora
embasada pelos pilares de desenvolvimento socioemocional, capacitação
profissional e geração de renda. Desde 2022, o projeto já atendeu 1.700
mulheres, gerou 684 novos negócios e concedeu 364 recursos semente para capital
de giro dos empreendimentos periféricos.
Aprovado pela Lei de Incentivo ISS da Secretaria Municipal de Cultura, em 2025
a iniciativa estruturou 16 turmas, totalizando 1160 horas de conteúdo
programático, 08 turmas de formação empreendedora (240h), além de processo de
mentorias de negócios com o Sebrae (720h).
E a formatura não simboliza um fim, mas um marco para uma nova realidade e
transformação social de vidas. Após a conclusão dos cursos, elas integram a
fase de aceleração em gestão, numa rede ativa chamada Negócio de Mulher que
acompanha mais de 1200 empreendedoras beneficiadas pelas formações. Há ainda
mais incentivo para práticas de mercado com o concurso cultural com premiação
“Desafio Arrasa, Garota!”, evento em dezembro que reúne economia, identidade e
cultura periférica para impulsionar o empreendedorismo e a equidade de gênero
nas periferias.
“A valorização da cultura periférica do Rio de Janeiro, que pauta tendências de
comportamento e consumo no Brasil e no mundo, como símbolos da identidade
nacional, se consolida pelo fortalecimento das camadas da população que são o
berço da criação de uma indústria cultural espontânea que pode, e deve, ser
impulsionada para a profissionalização de setores como moda, beleza e
gastronomia, acessíveis para a inclusão de quem vive na ponta num mercado
extremamente promissor”, aponta Maria Garibaldi, diretora executiva do
Instituto.
Mais do que um impulso econômico, as ações sociais do Instituto da Providência,
geram profundas mudanças na realidade das participantes, como aumento
significativo de renda, inserção no mercado de trabalho, autoconfiança e
otimismo, conforme atestado pelo estudo de impacto realizado por Leandro
Pongeluppe, PhD da Universidade da Pensilvânia.
Publicado na Administrative Science Quarterly, a pesquisa “Os Efeitos
Multifacetados da Mobilidade Socioeconômica” destaca o impacto tangível e a
relevância social da atuação da organização, evidenciando como o
empreendedorismo e o empoderamento de moradores de favela é uma peça-chave para
a transformação social no Brasil. O estudo de caso também aponta que a cada R$1
investido em beneficiários dos programas do Instituto, gera-se um retorno de
R$2,37 para a economia, mais que dobrando o impacto do contexto inicial.
Assim, a iniciativa “Mulher, Potência Empreendedora” visa pulsar transformações
sociais nos territórios e matrizes periféricas da identidade cultural carioca e
promover dignidade e cidadania pelo acesso a oportunidades para mulheres em
vulnerabilidade, fomentando autonomia e empoderamento para potências e
lideranças femininas que são a base social da manutenção da cultura, de geração
a geração, desde suas famílias ao em torno em suas próprias comunidades.
O projeto é patrocinado pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria
Municipal de Cultura, Globo, Instituto Stone e Allos, por meio da Lei Municipal
de Incentivo à Cultura - Lei do ISS. Promovido pelo Instituto da Providência,
conta ainda com o financiamento do Sebrae.
Impactos do Projeto em 2024
A análise dos dados coletados em 2024 revela um impacto extremamente
significativo da renda gerada pelas mulheres na renda familiar. Os principais
resultados são:
Perfil das beneficiárias
1- 80% são chefes de família
2- 76% possuem + de 30 anos
3- 79% são negras ou pardas
4- 54% não completaram o Ensino médio
Aumento na Renda Média Per Capita Familiar
Antes do projeto: R$ 28,91
Depois do projeto: R$ 419,94
Crescimento: 1.352%
Aumento na Renda Média da Mulher (Pessoa de Referência)
Antes do projeto: R$ 24,48
Depois do projeto: R$ 832,07
Crescimento: 3.298%
SOBRE O INSTITUTO - O Instituto da Providência é uma organização social sem
fins lucrativos, fundada há 65 anos por Dom Helder Câmara, renomado líder
humanitário indicado três vezes ao Prêmio Nobel da Paz. Com foco no combate à
pobreza, a instituição capacita pessoas em vulnerabilidade social para se
tornarem economicamente ativas, oferecendo acolhimento, senso de pertencimento
além de formação profissional e empreendedora para sua independência.
Ao apoiar grupos e comunidades vulneráveis no acesso a direitos humanos, o
Instituto contribui para romper ciclos de pobreza, injustiça social e violência
de gênero. Independentes e autônomas, os indivíduos podem protagonizar grandes
transformações sociais na construção de um futuro mais justo, sustentável e
igualitário para todas as pessoas.
Presente em diversas regiões do Brasil, a organização já impactou mais de 4,7
milhões de pessoas. Com monitoramento de dados, o impacto social das ações se
reflete nos resultados como a comprovação de que a cada 10 mulheres atendidas,
8 abrem seus próprios negócios, transformam suas vidas e de suas famílias, ou
que 7 em cada 10 jovens participantes conseguem inserção no mercado de
trabalho. Organização de referência no terceiro setor, foi reconhecida em cinco
pelo prêmio 100 melhores ONGs do país, e vencedora do Visionaris - Prêmio UBS
ao Empreendedor Social.
O instituto conta com parcerias e acordos de cooperação técnica e financeira
com grandes instituições nacionais, além de colaborações com governos para
fortalecer políticas públicas de desenvolvimento social. Entre os financiadores
estão Sebrae, Fundação Brava, Instituto Stone, Projeto Luz, Instituto Ambikira,
Instituto Phi, SC Johnson, Instituto Max Fabiani, Merk e White Martins, tendo
ainda o apoio de Casa Cor Rio e do Doar Fashion.
Para saber mais sobre essa Tecnologia Social acesse: https://transforma.fbb.org.br/tecnologia-social/metodologia-das-3-fases
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