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A trama do algodão que transforma

05 de abril de 2022
por Assessoria de Comunicação


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Cooperativa de mulheres é destaque em geração de renda

A Justa Trama é responsável por idealizar a tecnologia social A trama do Algodão que Transforma ao facilitar o intercâmbio de experiências entre o campo e a cidade integrando o trabalho da cadeia produtiva do algodão.  A instituição é composta por agricultoras, fiadoras, tecedoras, costureiras, artesãs, coletoras e beneficiadoras de sementes organizadas em empreendimentos da economia solidária. O trabalho inicia no plantio do algodão agroecológico e vai até a comercialização de peças de roupas produzidas pelas mulheres. 

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Nelsa Nespolo - fundadora e atual diretora da Justa Trama

Com a premissa de que é possível realizar um plantio que respeite a natureza e vendas que ajudam a geração de renda de mulheres, a Justa Trama vem transformando a vida de várias cooperadas. “Nossa trajetória que transforma a vida das pessoas em todos os espaços que está, desde o território local até o espaço mais amplo. Acreditamos que podemos ser uma sociedade mais justa, mais limpa, e mais solidária em nossas ações”, afirma Nelsa.  

A entidade começou a atuação no Rio Grande do Sul e hoje atua em cidades das cinco regiões do país. Um destaque, são os encontros com as cooperadas da cidade de Tauá (CE) para estimular o empreendedorismo entre as mulheres. "Sabemos que historicamente a mulher, no meio rural vive uma forte invisibilidade. Então, temos feito no Ceará vários encontros com as agricultoras falando sobre a importância da participação e do protagonismo feminino", declara a coordenadora.

Elos da Justa Trama

⇨ Plantio do algodão: Adec – Tauá (CE), AEFAF de Ponta Porã (MS) e Rede Xique-xique (RN);

⇨ Fiação e tecelagem: Coopertêxtil – Pará de Minas (MG);

⇨ Confecção de botões e adornos: coleta de sementes e cascas de coco da Cooperativa Açaí - Porto Velho (RO);

⇨ Confecção, serigrafia, bordado e tingimento: Univens – Porto Alegre (RS).

O trabalho da Justa Trama tem conquistado resultados importantes como a integração dos setores produtivos e a distribuição justa dos ganhos entre as cooperadas. “Toda esta cadeia tem dado um impacto muito grande sobre as mulheres, que são a maioria na rede. A nossa atuação busca integrar agricultoras, fiadoras, artesãs e costureiras em uma construção na qual as pessoas podem ter um horizonte para toda vida. Grande parte das mulheres participantes são chefes de família e sustentam seus lares”, afirma Nelsa. 

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Rosilene Rodrigues, participante da Justa Trama, destaca os pontos positivos do  trabalho na cooperativa. "Nós temos autonomia e conseguimos manter nosso serviço em dia. E fazer parte da Justa Trama pra mim é um honra porque no sul eu acho que é o único lugar que tem uma roupa diferenciada é a nossa. E quando a gente faz feira e lida com o público a gente vê o quanto eles dão valor para estas peças que a gente faz aqui", declarou. 

Iniciativas reconhecidas pela Fundação BB 

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Nelsa Nesposo (vestido branco) e Patrícia Ribas (vestido marrom) - diretora financeira da Justa Trama.

E toda esta cadeia produtiva do algodão agroecológico desenvolvida pela Justa Trama foi sistematizada na metodologia “A trama do algodão agroecológico que transforma” e encaminhada para participação no Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social 2019. E a instituição conquistou o primeiro lugar com esta iniciativa na categoria Geração de Renda.   

Eles receberam R$ 50 mil pelo primeiro lugar, a Tecnologia Social certificada foi cadastrada na Plataforma Transforma! e a metodologia foi registrada também em um documentário. Clique aqui e assista ao vídeo.

A Justa Trama participou do Prêmio com esta Tecnologia Social também na categoria Gestão Comunitária e Algodão Agroecológico e chegou até a etapa final do Prêmio.  

Clique aqui e assista ao vídeo.  

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